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Embraer concorda com governo brasileiro no sentido de encerrar negociações sobre subsídios aeronáuticos

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A Embraer divulgou que recebe com “satisfação” as ações do governo brasileiro no sentido de encerrar o contencioso sobre subsídios aeronáuticos contra o Canadá na Organização Mundial do Comércio (OMC) e de lançar negociações de disciplinas mais efetivas aplicáveis ao apoio governamental no setor de aviação comercial.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:EMBR3) nesta quinta-feira (18).

Na OMC, o Brasil questionava os mais de US$ 3 bilhões em subsídios “ilegalmente concedidos pelos governos do Canadá e do Quebec à Bombardier para o lançamento, desenvolvimento e produção do programa C-Series”, explicou a companhia.

Segundo a Embraer, esses subsídios “distorceram as condições de concorrência no mercado global de jatos comerciais, ocasionando prejuízo grave à Embraer, em clara violação das regras de comércio internacional da OMC”.

A fabricante brasileira explicou que, apesar da solidez dos argumentos apresentados pelo Brasil no Painel, o contencioso na OMC não será capaz de produzir os resultados esperados pelo Brasil e pela Embraer, em função das transformações por que passou o setor desde o início do contencioso, em 2017.

“Com a saída da Bombardier do mercado da aviação comercial e a transferência do programa C-Series (agora A220) para a Airbus, que dispõe de uma segunda linha de montagem final nos Estados Unidos, a disputa comercial contra o Canadá na OMC deixou de ser o caminho mais efetivo para se alcançar o objetivo do Brasil e da Embraer: o restabelecimento de condições equilibradas de concorrência no mercado de aviação comercial”, afirmou.

A Embraer disse que apoia a iniciativa do Brasil de lançar negociações de novas disciplinas mais efetivas para o apoio governamental no setor de aviação comercial, como melhor forma de se alcançar condições justas e equilibradas de competição nesse mercado, conforme a experiência bem sucedida do Entendimento Setorial Aeronáutico (ASU) sobre créditos à exportação, assinado em 2007 no âmbito da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A Embraer acredita que fabricantes de aeronaves comerciais devem competir com base na qualidade de seus produtos e não no volume de incentivos que recebem de seus governos”, afirmou no comunicado.

Ações viram para queda

As ações da Embraer, que chegaram a subir mais de 2%, no começo do pregão, viraram para queda. Às 12h50 caíam -2,52%. No mês ainda têm valorização de 27%.

O que impactou positivamente os papéis na véspera foi uma informação da Bloomberg. A agência divulgou que a Lufthansa está em negociações sobre a troca de alguns pedidos de aeronaves maiores por modelos menores de longa distância. A direção da companhia está em conversas com a Embraer, destacou a agência.

Prejuízo líquido de R$ 797,5 milhões no 3T20 decepciona analistas

Embraer registrou um prejuízo líquido de R$ 797,5 milhões auferido no terceiro trimestre deste ano. Com o resultado, o prejuízo acumulado deste ano soma R$ 2,30 bilhões.

A receita foi de R$ 4,09 bilhões, queda em relação a receita de R$ 4,69 bilhões do mesmo período de 2019.

O UBS não se empolgou com os números do terceiro trimestre da Embraer. Em um rápido comentário sobre a companhia, o banco suíço declarou que o desempenho ficou aquém do esperado, começando já pelas vendas.

 

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