O Laboratório Teuto Brasileiro protocolou pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A companhia realizará oferta primária e secundária de ações.
O comunicado foi feito pela empresa na sexta-feira (19).
Conforme o prospecto, os recursos captados na oferta primária serão direcionados para capital de giro, investimento em forças de venda no canal hospital e de varejo, investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, e pagamento de dividendos aos atuais acionistas da companhia no valor de R$ 64,3 milhões.
Os acionistas vendedores serão Ítalo Nogueira Alves de Melo, Igor Nogueira Alves de Melo, Priscilla Nogueira Alves Melo, Anna Liz Teles de Melo e Marcelo Leite Henriques.
A oferta será coordenada por Itaú Unibanco, Santander Brasil, JP Morgan, Bradesco, Bank of America e Goldman Sachs.
Sobre a Laboratório Teuto
O Laboratório Teuto Brasileiro foi fundado em 1947, sendo pioneiro na produção de medicamentos genéricos no Brasil. Inicialmente instalada em São Paulo, a indústria teve seus primeiros passos de crescimento em sua nova sede, em Minas Gerais.
Em 1986, a indústria foi comprada pelos empreendedores Walterci de Melo e seu irmão Lucimar de Melo. Com a aquisição, Walterci transferiu toda a indústria para Anápolis (GO) e, em 1993, construiu sua nova sede com o triplo do tamanho das instalações em Minas.
Em 2020, o Laboratório Teuto fez o lançamento de 22 novos produtos, alcançando uma receita bruta de R$ 32 milhões.
Lucro líquido
O lucro líquido do Laboratório Teuto em 2020 totalizou R$ 144 milhões, 38% maior que em 2019. A receita líquida atingiu R$ 1 bilhão em 2020, um aumento de 9% em relação ao ano de 2019.
O Ebitda somou R$ 242 milhões em 2020, ante R$ 196 milhões de 2019, apontando para um crescimento de 23%. Com referência a margem, no ano de 2020 o alcance foi de 23,1% versus 20,33% observada no ano de 2019.