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As vendas de casas nos Estados Unidos aumentaram inesperadamente em janeiro, apesar dos estoques apertados impulsionarem os preços das casas.
A National Association of Realtors disse na sexta-feira que as vendas de casas existentes aumentaram 0,6% para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 6,69 milhões de unidades no mês passado. As vendas têm aumentado mesmo com a redução dos contratos.
Economistas ouvidos pela Reuters previam que as vendas cairiam 1,5%, para uma taxa de 6,61 milhões de unidades em janeiro.
As revendas de casas, que respondem pela maior parte das vendas de casas nos Estados Unidos, aumentaram 23,7% em relação ao ano anterior.
O mercado imobiliário, a estrela da economia durante a recessão do COVID-19, está sendo apoiado por taxas de hipotecas historicamente baixas e pela demanda por acomodações espaçosas para escritórios domésticos e escolas, principalmente nos subúrbios e outras áreas de baixa densidade.
Mas a demanda superou em muito a oferta, elevando os preços das casas. Cerca de 23,2% da força de trabalho está trabalhando em casa.
No mês passado, as vendas caíram no Nordeste e no Oeste. Eles, no entanto, aumentaram no Sul e no Centro-Oeste.
Havia um recorde de 1,04 milhão de casas anteriormente próprias no mercado em janeiro, uma queda de 25,7% em relação ao ano anterior. O preço médio da casa existente disparou 14,1% em relação ao ano anterior, para US$ 303.900 em janeiro.
A crise de estoque pode diminuir à medida que os construtores intensificam a construção, embora enfrentem desafios com os preços recordes da madeira serrada, bem como com a escassez de terras e mão de obra.
O governo informou na quinta-feira que as licenças para a construção de casas no futuro dispararam em janeiro para o nível mais alto desde maio de 2006.
No ritmo de vendas de janeiro, levaria 1,9 mês para esgotar o estoque atual, ante 3,1 meses há um ano. Uma oferta de seis a sete meses é vista como um equilíbrio saudável entre oferta e demanda.
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