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Braskem informa que subsidiária no México voltou a receber gás natural

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A Braskem informou que a Braskem Idesa assinou junto à Pemex e à Cenegas – agência do governo mexicano responsável pelo sistema de dutos e transporte de gás natural na região – acordos que permitem a retomada do fornecimento do insumo à companhia, interrompido desde 2 de dezembro de 2020.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BRKM3) (BOV:BRKM5) nesta segunda-feira (01), antes do pregão. Confira o documento na íntegra!

De acordo com comunicado ao mercado, foi assinado um “memorando de entendimentos com termos e condições para discussão de potenciais aditivos ao contrato de fornecimento de etano com a PEMEX, bem como para desenvolvimento de terminal de importações desta matéria-prima, sujeitos à negociação, documentação definitiva, aprovação dos credores e dos acionistas da BI (Braskem Idesa), e com reservas de direitos”.

Com a Cenegas, a Braskem Idesa assinou um contrato de prestação de serviços de transporte de gás natural, com prazo de 15 anos, sendo que tal prazo está condicionado à assinatura da documentação mencionada anteriormente.

Segundo o comunicado, o atual contrato de fornecimento de etano entre Braskem Idesa e Pemex segue em vigor e válido.

A petroquímica informou também que o contrato de etano entre BI e PEMEX segue em vigor e válido, mas ressalta que não pode prever o resultado dessas discussões com a PEMEX, seus acionistas e credores.

A Braskem pretende divulgar os resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020 no dia 10 de março.

Prejuízo líquido atribuído aos acionistas é de R$ 1,4 bilhão no 3T20

Braskem teve um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,413 bilhão no terceiro trimestre de 2020, o que representa uma alta de 59% no comparativo com o mesmo período do ano passado. O resultado se deu devido à provisão adicional de R$ 3,5 bilhões em virtude do problema geológico em Alagoas e do impacto da variação cambial, dada a depreciação do real frente ao dólar sobre a exposição líquida, no montante de US$ 2,679 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente somou R$ 3,765 bilhões, uma alta de 129%. A margem Ebtida ficou em 24%, uma alta de 11 pontos percentuais. A receita líquida da petroquímica marcou R$ 15,992 bilhões no período, desempenho 20% superior em relação ao terceiro trimestre de 2019.

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