Brasil
- IPC-S subiu 0,88% em março e acumula alta de 5,98% nos últimos 12 meses
O IPC-S de 15 de março de 2021 subiu 0,88% e acumula alta de 5,98% nos últimos 12 meses. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (2,69% para 3,46%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 7,68% para 9,73%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,24% para 0,41%), Educação, Leitura e Recreação (0,05% para 0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,31%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,49% para -0,06%), passagem aérea (-0,88% para 1,71%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,19% para 0,26%).
- IGP-10 teve crescimento de 2,99% em março, acumulando alta de 7,47% no ano
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 2,99% em março. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,97%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 7,47% no ano e de 31,16% em 12 meses. Em março de 2020, o índice variara 0,64% no mês e acumulava elevação de 6,59% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,69% em março. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 3,90%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 0,90% em fevereiro para 2,22% em março. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 9,36% para 17,61%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,02% em março. No mês anterior, a taxa havia sido 0,77%.
- Caged: Brasil inicia 2021 com geração de 260.353 empregos formais
O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 postos de trabalho formais no Brasil. O resultado mostra que o país continuou com a recuperação econômica após o pico de casos de Covid de 2020, que fechou parte das atividades econômicas no país. Os números são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Em janeiro de 2020, portanto antes da pandemia, a geração de empregos havia ficado em 117.793 (com ajustes).
O saldo de janeiro de 2021 foi resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos e todos os setores de atividade econômica apresentaram crescimento no mês. Confira a apresentação Estatísticas Mensais do Emprego Formal – Novo Caged.
Europa
- Índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu para 76,6 pontos em março
O índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu de 71,2 pontos em fevereiro para 76,6 pontos em março, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) pelo instituto alemão ZEW.
O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta do indicador a 74 pontos, e sugere que a confiança na maior economia europeia seguiu melhorando neste mês.
“O otimismo econômico continua aumentando. Especialistas (financeiros) esperam uma ampla recuperação da economia alemã”, comentou o presidente do ZEW, Achim Wambach. Especialistas também preveem que ao menos 70% da população alemã seja vacinada até o outono europeu, acrescentou Wambach.
Estados Unidos
- Vendas no varejo dos EUA caíram mais do que o esperado em fevereiro
As vendas no varejo dos EUA caíram moderadamente mais do que o esperado em fevereiro em meio ao clima extremamente frio em todo o país, mas uma recuperação é provável, já que o governo desembolsa outra rodada de dinheiro para alívio da pandemia, principalmente para famílias de baixa e média renda.
As vendas no varejo caíram 3,0% com ajuste sazonal no mês passado, disse o Departamento de Comércio nesta terça-feira. Os dados de janeiro foram revisados para mostrar as vendas se recuperando de 7,6%, em vez de 5,3%, conforme publicado anteriormente. Economistas ouvidos pela Reuters previam uma queda de 0,5% no varejo em fevereiro.
Um clima frio fora da estação atingiu o país em fevereiro, com tempestades de neve mortais atingindo o Texas e outras partes da região sul. A queda nas vendas no mês passado também refletiu o desbotamento do aumento de cheques únicos de US$ 600 para as famílias, que fizeram parte de quase US$ 900 bilhões em estímulos fiscais adicionais aprovados no final de dezembro, bem como atrasos nas devoluções de impostos.
- Produção industrial dos Estados Unidos sofreu queda de 2,2% em fevereiro
A produção industrial dos Estados Unidos sofreu queda de 2,2% em fevereiro ante janeiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 0,3% no período.
A utilização da capacidade da indústria americana caiu 1,7 ponto porcentual no mês passado, para 73,8%, ficando bem abaixo da projeção do mercado, que era 75,6%. O Fed também revisou os números de janeiro, para alta de 1,1% na produção ante dezembro, com utilização da capacidade em 75,5%.
- Estoques das empresas americanas aumentaram moderadamente em janeiro
Os estoques das empresas americanas aumentaram moderadamente em janeiro, em meio a uma forte recuperação nos gastos do consumidor no início do ano, e agora as empresas estão levando o menor tempo em quase nove anos para esvaziar as prateleiras.
Os estoques das empresas aumentaram 0,3% em janeiro, após alta de 0,8% em dezembro, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira. Os estoques são um componente-chave do produto interno bruto. O ganho de janeiro ficou em linha com as expectativas dos economistas.
Os estoques caíram 1,8% em relação ao ano anterior em janeiro. Os estoques do varejo caíram 0,5% em janeiro, em vez de 0,6% conforme estimado em relatório antecipado publicado no mês passado. Isso se seguiu a um aumento de 1,7% em dezembro.
Ásia
As exportações do Japão caíram em fevereiro pela primeira vez em três meses, já que a demanda enfraqueceu em todas as regiões, exceto na China, mostraram dados do Ministério das Finanças na noite desta terça-feira (16) — manhã de quarta (17), no horário local.
As exportações caíram 4,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, contrariando as estimativas de economistas consultados pelo provedor de dados FactSet, que previam uma queda de 3,7%. Em janeiro, as exportações avançaram 6,4%.
As importações aumentaram 11,8% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado. O superávit comercial totalizou 217,4 bilhões de ienes em fevereiro, de 420 bilhões de ienes estimados.