Ecorodovias foi notificada pelo Ministério da Infraestrutura pela não renovação do Contrato de Arrendamento entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) e o Ecoporto Santos, controlada da Companhia. O Contrato tem vigência original de 25 (vinte e cinco) anos com encerramento previsto para junho de 2023.
O Fato Relevante foi divulgado pela empresa (BOV:ECOR3) na manhã desta segunda-feira (01), antes da abertura. Confira o comunicado na íntegra!
O pedido de prorrogação antecipada do contrato entre a Ecorporto e a Companhia Docas do Estado de São Paulo foi negado.
Dessa forma, a empresa vai recomendar ao conselho de administração a incorporação dos efeitos da decisão nas demonstrações financeiras de 2020, com redução do valor contábil do contrato em R$ 616 milhões.
O contrato original, com vigência de 25 anos, expira em junho de 2023, mas em 2014 a Ecorodovias iniciou processo de prorrogação antecipada por mais 25 anos.
A empresa informou também que está em tramitação um pedido para a instauração de arbitragem contra uma decisão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) referente ao pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do Ecoporto.
A ação, cujo valor referencial é de R$ 814 milhões, refere-se aos prejuízos sofridos pela empresa em razão da entrega de área menor e fragmentada na comparação com a área prevista no edital.
Lucro líquido de R$ 89,2 milhões no 3T20, 53% superior ao 3T19
O balanço do terceiro trimestre deste ano da Ecorodovias veio marcado por um lucro líquido de R$ 89,2 milhões, desempenho 53,2% superior ao registrado no mesmo período de 2019. No acumulado dos nove primeiros meses de 2020, o lucro líquido é de R$ 276,7 milhões, contra R$ 199,5 milhões de um ano antes.