O conselho de administração da companhia da Renova Energia, aprovou um aumento de capital, por subscrição privada de ações, dentro do limite do capital autorizado.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:RNEW3) (BOV:RNEW4) (BOV:RNEW11), nesta quarta-feira (03). Confira documento na íntegra.
Renova Energia está em Recuperação Judicial.
O capital social será aumentado, por subscrição privada de novas ações, em até R$ 1.420.786.366,54, passando o capital social da Companhia a ser de até R$ 4.381.562.343,52.
Será admitida a homologação parcial do aumento de capital caso o valor subscrito seja igual ou superior a R$ 332.415.825,55, de forma que, ao final do processo, havendo a homologação parcial do aumento de capital, o capital social da Companhia passará a ser igual ou superior a R$ 3.293.191.802,53.
O valor mínimo a ser homologado corresponde ao valor dos Créditos a serem capitalizados, detidos pelos Credores que apresentaram manifestações irrevogáveis e irretratáveis quanto à sua capitalização, nos termos dos Planos, de forma que, em nenhuma hipótese, será possível homologar um aumento inferior ao referido montante mínimo.
As informações sobre o referido aumento de capital social, em cumprimento ao disposto no artigo 30, inciso XXXII, e no Anexo 30-XXXII, ambos da Instrução CVM n.º 480/2009 (Comunicação sobre Aumento de Capital Deliberado pelo Conselho de Administração), são indicadas a seguir: Art. 1º O emissor deve divulgar ao mercado o valor do aumento e do novo capital social, e se o aumento será realizado mediante: I – conversão de debêntures ou outros títulos de dívida em ações; II – exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; III – capitalização de lucros ou reservas; ou IV – subscrição de novas ações.
A Renova pretende divulgar os resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020 no dia 30 de março.
⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020
Prejuízo líquido de R$ 51 milhões
A Renova Energia reportou uma queda de 87% no seu prejuízo líquido no segundo trimestre de 2020, indo a R$ 51 milhões, ante prejuízo de R$ 426 milhões no mesmo período de 2019.