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Oi quer autorização para incorporar Telemar e Brasil Telecom para levar adiante o plano de recuperação

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A Oi (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), atualmente em recuperação judicial, propôs aos acionistas duas reorganizações em sua estrutura societária necessárias para levar adiante o plano de recuperação.

A empresa quer autorização para incorporar a Telemar, que atualmente detém licenças para telefonia fixa e serviços multimídia junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e para cindir e incorporar uma parte da Brasil Telecom Comunicação Multimídia (BTCM).

Segundo a Oi, os movimentos são necessários para tocar o plano de recuperação judicial da tele.

Após um aditamento feito no ano passado, o plano prevê a divisão da Oi com a venda de parte de seus ativos, e que a empresa ficará como sócia na InfraCo, unidade de fibra ótica. Parte das demais verticais, como a Oi Móvel, já foi vendida.

Na incorporação da Telemar, a Oi propõe extinguir ações ordinárias e preferenciais da empresa, mas uma parcela de 30.595.616 papéis preferenciais de classe A será substituída por 644.019.090 ações ordinárias da Oi, que serão emitidas especialmente para esse fim e mantidas em tesouraria.

Segundo a Oi, essa emissão não alterará seu capital social, porque o patrimônio da Telemar já está em seu próprio balanço.

A Oi terá de emitir os novos papéis porque as ações em questão da Telemar estão empenhadas em favor da portuguesa Pharol.

Elas são a garantia do cumprimento de uma obrigação que a Oi contraiu após receber um aporte de ativos da Pharol em 2014.

Com isso, as novas ações da Oi também servirão de garantia à Pharol. Essa incorporação, porém, depende da transferência à Oi, por parte da Anatel, de licenças de operação de telefonia fixa e conexão multimídia que hoje, estão registradas em nome da Telemar.

Se a incorporação for aprovada antes da transferência, a dissolução da Telemar ocorrerá após a troca da titularidade das licenças.

Já a Brasil Telecom Multimídia vai dar origem à InfraCo. Para isso, a Oi espera segregar do patrimônio da subsidiária todos os elementos que não se relacionarem à futura operação.

Essa parcela será incorporada à Oi, e o restante vai formar a InfraCo. A assembleia geral extraordinária (AGE) da Oi está marcada para o próximo dia 30, às 16h.

A empresa pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 13 de maio.

Prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%

A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.

No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.

No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.

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