O dólar comercial fechou essa terça-feira, em alta de  0,22% sendo cotado a R$ 5,431 para venda e a R$ 5,430 para compra, em abril o dólar desvalorizou 3,49%, maior perda mensal registrada desde novembro de 2020, quando a moeda americana somou desvalorização de 6,83% frente ao real.

O dólar marcou leve alta em linha com o movimento de recuperação da moeda americana frente a seus pares internacionais.

O risco de uma possível pressão inflacionária nos EUA, apontada por uma declaração da secretária do Tesouro, Janet Yellen, sustentou o avanço do câmbio.

No final da tarde, o euro caía 0,39% (US$ 1,2015), a libra esterlina recuava 0,16% (US$ 1,3889), enquanto o dólar subia 0,20% ante o iene (109,27/US$), com o índice DXY em alta de 0,36% (91,269 pontos).

Internamente, a preocupação com uma possível piora do cenário político diante da CPI da Covid motivou busca por proteção.

Em contrapartida, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o câmbio pode se apreciar graças ao forte superávit comercial, ajudando a aliviar parte da pressão sobre o real.