A diretora da Azul Cargo, Izabel Reis, afirmou que o negócio de carga representa, hoje, 12% a 15% da receita da Azul Linhas Aéreas (BOV:AZUL4). Segundo a executiva, antes da pandemia a divisão respondia por 5% da Azul Linhas, passando para quase 40% em setembro do ano passado.
“Em 2019, a Azul fazia 1.000 voos diários e em abril de 2020 passou a 70 voos diários. Tivemos que nos adaptar”, disse a executiva em live promovida para jornalistas.
Ela disse que a Azul Cargo já atende mais de 117 cidades e que a companhia vem trabalhando rotas para atender de maneira mais assertiva os clientes.
“Temos pensado, por exemplo, em uma rota de carga Manaus-Miami, é um mercado com espaço para crescimento.”
Prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre
A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,65 bilhões entre janeiro de março deste ano, valor 56,8% menor do que os R$ 6,13 bilhões (também de prejuízo) apurados no mesmo intervalo do ano passado.
No trimestre, a companhia aérea transportou 5,25 milhões de passageiros pagantes, 20,2% menos do que nos três primeiros meses do ano passado.
A receita operacional líquida totalizou R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, queda de 34,9% em relação ao mesmo período de 2020, representando uma redução de 34,9% ano contra ano devida à redução de 23,0% na capacidade e 15,4% no RASK causados pela pandemia do COVID-19.
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