O Conselho de Administração da Itaúsa aprovou, em reunião realizada nesta data, a 4ª emissão de debêntures não conversíveis em ações, irá emitir R$ 2,5 bilhões em debêntures para investimentos na Aegea.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:ITSA3), nesta segunda-feira (31). Confira o comunicado na íntegra.
A Itaúsa explicou que a quantia irá para a compra de ações e aporte de capital na Aegea Saneamento e o remanescente para aporte de capital em subsidiárias da Aegea.
A operação foi acordada com os demais acionistas da Aegea e será feita por meio de um aporte de capital com emissão de ações preferenciais classe D da Aegea, conversíveis em ações ordinárias, e aporte de capital com emissão de ações preferenciais classe A com direito a voto em sociedades de propósito específico.
“Com o fechamento das transações, incluindo a comunicada no fato relevante divulgado em 27 de abril de 2021, a Itaúsa passará a deter 10,20% do capital votante da Aegea, 34,57% do total das ações preferenciais classe D da Aegea, e 5,54% do total das ações preferenciais classe A das SPEs”, explicou a holding no comunicado.
A Aegea venceu o leilão para concessão dos Blocos 1 e 4 da companhia de saneamento Cedae.
VISÃO DO MERCADO
Guide Investimentos
O aumento de capital vai em linha com a necessidade de investimento e pagamento de outorga pela aquisição dos lotes do leilão da CEDAE do Rio Janeiro no último mês. A companhia foi adquiriu dois lotes no certame e possui um grande necessidade de investimento para os próximos anos. Vemos o aumento da Itaúsa na Aegea como um movimento natural, com foco na diversificação dos seus investimentos, ainda bastante concentrado em Itaú.
Lucro líquido recorrente de R$ 2,4 bilhões, alta de 123%
O lucro líquido recorrente da Itaúsa, que exclui itens extraordinários e considera as participações nas subsidiárias Itaú Unibanco, Duratex, Elekeiroz, Copagaz e Itautec, foi de R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 123% na comparação com igual período do ano passado.
“As companhias do portfólio apresentaram novamente resiliência nos resultados operacionais. No setor financeiro, foi possível observar desempenho saudável de margem financeira e menor volume de perdas esperadas com operações de crédito, além da gestão eficiente das despesas gerais e administrativas.
“Em bens de consumo e materiais para construção civil, Alpargatas e Duratex apresentaram aumentono volume de vendas,na receita líquida e no ebitda, mesmo com pressões no custo de alguns insumos, e foi o melhor primeiro trimestre da história da Duratex”, disse, em relatório enviado à CVM.
A companhia também reportou crescimento de receita nos segmentos de distribuição e transporte de gás, NTS e Copagaz.