O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou, por até 90 dias, o prazo para análise da compra da Linx (BOV:LINX3) pela Stone. Na sessão desta quarta-feira, o relator do processo, conselheiro Sérgio Ravagnani, disse que levará o processo a julgamento na próxima sessão, no dia 16 de junho
Ravagnani criticou as empresas pelo contato constante com seu gabinete e disse que isso o atrapalhou a levar o processo já nesta quarta-feira. “Interrupções por parte das requerentes foram tantas no meu gabinete que esse tumulto causado quebrou o clima organizacional de tal forma que aquilo que uma vez foi uma possibilidade julgar hoje se esvaiu”, afirmou.
Pela lei, o Cade tem 240 dias para analisar processos de fusão e aquisição, prazo que pode ser prorrogado por mais 90 dias. Em novembro do ano passado, acionistas da Linx aprovaram a oferta de aquisição da empresa feita pela processadora de cartões Stone, em um negócio de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.
Prejuízo líquido de R$ 6,87 milhões no 1T21, queda de 24%
A Linx teve prejuízo líquido de R$ 6,87 milhões no primeiro trimestre de 2021, queda de 24% em relação ao prejuízo em igual período de 2020.
A receita líquida nos três primeiros meses de 2021, por sua vez, teve alta de 10,6% no comparativo anual, a R$ 230,6 milhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 46,3 milhões, alta de 24% na comparação anual.
A empresa apontou que a Linx Digital alcançou participação de 14,7% na receita recorrente trimestral. O Linx Pay chegou a 13,1% de participação. Já a Linx Core avançou para 14,6%.
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