A Oi informou seus acionistas que recebeu oficialmente as outorgas da ‘antiga’ Telemar para prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC).
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), nesta segunda-feira (03). Confira o documento na íntegra.
“Em função da referida transferência de outorgas, a incorporação da Telemar pela Oi foi implementada e tornou-se efetiva nesta data, nos termos aprovados na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia(…)”, destacou a empresa.
A incorporação constitui uma das etapas do processo de reestruturação societária e patrimonial das Recuperandas previsto expressamente no Plano, tendo como objetivo a otimização das operações e incremento dos resultados das Recuperandas e demais subsidiárias diretas e indiretas da Oi.
Vale destacar que a Oi segue no processo de vendas das suas unidades dedicadas para fibra óptica e TV por assinatura. A operadora já ofertou suas áreas de telefonia móvel, datacenter e imóveis, mas a primeira segue pendente para aprovação do CADE e Anatel.
Já a operação de fibra óptica é vista como uma que será das mais lucrativas para a empresa.
É previsto que a empresa de fibra criada pela Oi seja vendida por R$ 12,93 bilhões para o BTG Pactual, que já garantiu exclusividade na compra.
Após o processo, a ideia é que a InfraCo (nome dado para a unidade de fibra óptica da operadora) continue no atendimento aos clientes da Oi. Vale destacar que a tele carioca também continuará acionista da empresa e vende apenas o controle acionário para um novo player.
Prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%
A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.
No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.
No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.