O Conselho de Administração da Oi, em Recuperação Judicial, aprovou a reapresentação voluntária das suas demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2020.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:OIBR3) (BOV:OIBR4), nesta segunda-feira (10). Confira o comunicado na íntegra.
A reapresentação das Demonstrações Contábeis, individuais e consolidadas, do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 decorreu da necessidade de correção por reclassificação (realocação nas linhas da DRE) entre os resultados das operações continuadas e operações descontinuadas da Companhia.
A reapresentação não afeta as Demonstrações do Resultado, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e o lucro/prejuízo societário por ação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2020, tampouco afetando a posição patrimonial e financeira e o desempenho de suas operações consolidadas para o exercício findo naquela data.
A Companhia informa que, a partir desta data, encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social da Oi e nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) , da B3 e de relações com investidores da Companhia, as Demonstrações Financeiras de 2020 retificadas.
Prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, crescimento de 17%
A empresa de telecomunicações Oi, que está em processo de recuperação judicial, registrou prejuízo líquido de R$ 10,5 bilhões, em alta de 17,0% sobre o prejuízo líquido de R$ 9,0 bilhões em 2019.
No acumulado do ano, a receita da companhia foi de R$ 18,7 bilhões, queda de 6,8% em relação ao ano anterior.
No ano de 2020, o Ebitda de rotina, que retira itens não recorrentes, foi de R$ 5,84 bilhões, um recuo de 2,8% sobre 2019.