ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Taurus Armas (TASA4): lucro líquido de R$ 68,1 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo

LinkedIn

A Taurus Armas registrou um lucro líquido R$ 68,1 milhões no primeiro trimestre de 2021, contra um prejuízo de R$ 157,1 milhões no mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, quando a companhia lucrou R$ 279,5 milhões, houve uma queda de 75,6%.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – da fabricante de armamentos foi de R$ 175,7 milhões, o que corresponde a um crescimento de 269,1% em relação ao Ebitda do primeiro trimestre do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior o avanço foi de 12,6%.

Segundo a administração, foi o quarto lucro líquido consecutivo da empresa e ocorreu em um trimestre no qual a companhia produziu seu maior volume de armas da história.

Nos primeiros três meses de 2021 foi produzido o maior volume de armas da história da companhia em um trimestre. Foram 492 mil armas produzidas em suas duas unidades, com a fábrica no Brasil seguindo em ritmo acelerado e ampliando sua produtividade, e a fábrica nos EUA dando sequência ao processo de ramp up com grande sucesso.

Nos EUA, foram fabricadas 175 mil armas no trimestre, quase 300% acima do volume registrado no 1º trimestre de 2020. E a unidade ainda não chegou ao final do seu ramp up, tendo potencial para ampliar ainda mais esse volume. O aumento constante da capacidade de produção vai ao encontro do mercado aquecido que se mantém trimestre após trimestre: atualmente a Taurus tem back order de 2,3 milhões de armas. Isso confirma a decisão acertada de transferir suas atividades nos EUA para a nova sede no Estado da Georgia, com um espaço mais amplo e adequado aos planos de crescimento.

A partir do 2º trimestre, a fabricação da pistola GX4 vai aumentar ainda mais o volume da unidade nos EUA. A GX4 é um modelo de pistola na categoria de micro compactas desenvolvido pelo Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos – CITE, que colocará a marca Taurus em um nicho de mercado de maior valor agregado, no qual ainda não está presente e, portanto, sem competir com outros modelos da Taurus.

Ainda, a partir do trabalho de engenharia de produto e de processo realizado pela equipe do CITE, a GX4 tem custo de produção muito próximo ao dos modelos atuais. Isso significa que além de aumentar o ticket médio de venda, ampliará as margens. Com o intuito de priorizar o mercado brasileiro, sua fabricação se dará na unidade dos EUA, de onde será exportada para o Brasil, de acordo com a estratégia de levar linhas de produção para esse país, em função da burocracia que existe no Brasil para a aprovação de um novo modelo de arma produzida localmente, o que atrasaria o lançamento para o consumidor nacional em anos.

As vendas também seguiram altas e com maior rentabilidade. A empresa está obtendo margens maiores tanto nos EUA como de forma consolidada, principalmente por conta dos novos produtos desenvolvidos com um novo conceito que envolve: engenharia de produto, que leva a incorporar mais tecnologia e menores custos de matéria prima; e engenharia de processo, envolvendo processos mais robustos e eficientes que geram menor custo de mão de obra. São modelos como as pistolas da linha Toro, os revólveres 460 RH e Heritage 14″ e 15″ e o breve lançamento da pistola GX4, modelos posicionados em uma linha “premium”, para clientes que buscam um produto diferenciado e estão dispostos a pagar por esse diferencial. Esses modelos incorporam maior valor agregado e, portanto, maiores margens para a companhia.

No primeiro trimestre de 2021, foram 498 mil unidades de armas vendidas, o que proporcionou a receita de R$ 512,5 milhões. Somando a receita obtida com a venda de M.I.M (sigla em inglês para Metal Injection Molding) e de capacetes, a receita líquida da Taurus no trimestre totalizou R$ 551,1 milhões.

A Taurus teve forte crescimento nos resultados em 2020, com aumento de produção, de vendas, de geração de caixa e de rentabilidade, e seguiu nesse 1º trimestre de 2021 com crescimento e resultados robustos, caminhando na contramão da economia, uma vez que o PIB brasileiro apresentou recuo de 4,1% no ano, o pior desempenho anual da série iniciada em 1996. E os efeitos negativos sobre a economia não foram só no Brasil, mas mundiais. Nos EUA, a maior economia do mundo, a contração do PIB foi de 3,5% em 2020, pior desempenho desde 1946, com quase todos os setores, com exceção do governo e do mercado imobiliário, sofrendo declínio da produção.

A Taurus se tornou uma empresa fortemente geradora de caixa. Ao final do trimestre, a companhia tinha R$ 255,7 milhões em caixa e equivalentes. A sólida e crescente geração de caixa permitiu transformar o perfil financeiro da companhia, de modo que hoje a questão do endividamento está basicamente solucionada.

“Vamos seguir firmes com nossa estratégia, que vem se mostrando acertada, olhando sempre à frente e trabalhando para continuar crescendo, em linha com o nosso plano estratégico de negócio. Temos novos projetos em andamento e outros a iniciar. Com a geração de caixa vamos, além de reduzir nossa alavancagem financeira, investir forte em Capex e nos manter atentos a oportunidades que possam surgir no mercado”, afirma o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.

A joint venture de carregadores é um dos novos projetos que está apresentando bons resultados. Junto com o aumento da demanda por armas, vem ocorrendo também o aquecimento do mercado de acessórios. São poucas as fábricas no mundo que produzem carregadores e a demanda está em alta, não só pelo consumo das fábricas de armas, como também no segmento de reposição. A produção da joint venture da Taurus está seguindo seu processo de ramp up em linha com o planejado e apresentando excelente desempenho em termos de qualidade. Além de atender a demanda interna, o produto abre as portas do mercado de reposição, que tem mostrado potencial para se tornar um projeto maior do que o projetado originalmente.

Em 2022, a produção dos carregadores com a marca Taurus será transferida para o condomínio industrial que está sendo construído no terreno da companhia, em São Leopoldo (RS), onde se instalarão também outros importantes fornecedores estratégicos. A previsão de conclusão das obras do projeto do condomínio é no início do 4º trimestre de 2021 e o começo da operação será imediato, com pleno funcionamento em janeiro de 2022.

De acordo com o CEO Global da Taurus, é um prazer apresentar os resultados de mais esse trimestre. “Visto tudo o que alcançamos nos últimos anos e todos os projetos e planos, nossa mensagem não poderia ser outra, senão de otimismo e entusiasmo com relação ao futuro da Taurus. Continuamos apresentando melhora nos indicadores rumo a fazer da Taurus, uma empresa brasileira, a maior empresa de armas leves do mundo. Nessa jornada temos recebido o imprescindível apoio de nossos funcionários, clientes, fornecedores, parceiros, acionistas e conselheiros, a quem agradecemos e com quem contamos para nos acompanhar nos próximos passos”, afirma Nuhs.

Os resultados do Taurus Armas (BOV:TASA3) (BOV:TASA4) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 06/05/2021. Confira o Press release na íntegra!

Deixe um comentário