A Hermes Pardini celebrou contrato para a aquisição compra do laboratório Paulo C. Azevedo, foi efetivada a transferência de 100% das quotas de emissão do Laboratório. O valor da transação é de aproximadamente R$ 127 milhões.
O fato relevante foi feito pela empresa (BOV:PARD3) na sexta-feira (18). Confira o comunicado na íntegra.
A aquisição é mais um passo importante da estratégia do Grupo Pardini de reforçar sua presença em todas as regiões do país. Além das unidades de atendimento direto ao paciente, a operação em Belém possibilitará a instalação imediata de um novo Núcleo Técnico Avançado (NTA) para a realização de exames vindos de centenas de laboratórios parceiros da região Norte, com maior agilidade.
Fundado em 1941, conta com 22 unidades localizadas em Belém e outros seis municípios do Estado do Pará, e com 600 colaboradores diretos. Referência em Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Oncohematologia, o laboratório responde também pelo atendimento a quatro hospitais, realizando exames destas especialidades. Em 2020, o Laboratório Paulo C. Azevedo realizou cerca de 4,5 milhões de exames, com receita bruta de R$ 82 milhões.
VISÃO DO MERCADO
Itaú BBA
O Itaú BBA afirma que tem uma visão neutra sobre o negócio, apesar de ver como positivo o retorno da Hermes Pardini ao crescimento inorgânico para melhorar o portfólio da empresa. Mas o banco afirma que a concentração maior de clientes do segmento de baixa renda sugere que negociações de preço não devem ser simples.
Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 26,00…
XP Investimentos
A XP destaca que, embora pequena (representa 5% das vendas do Pardini em 2020), a aquisição permitirá a instalação imediata de um novo Núcleo Técnico Avançado (“NTA”) para a realização de testes de clientes parceiros na região Norte, o que consideram positivo.
XP mantém recomendação neutra com preço alvo de R$ 21,00…
Hermes Pardini (PARD3): lucro líquido de R$ 50,1 milhões no 1T21, alta de 217,8%
A Hermes Pardini registrou lucro líquido de R$ 50,1 milhões no primeiro trimestre de 2021, valor 3,17 vezes a igual período de 2020.
O ebitda – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 106,4 milhões, crescimento de 110,6% em relação ao 1T20. A margem Ebitda,
por sua vez, atingiu 22,3% no 1T21, ante 16,4% no 1T20.
Este aumento, segundo a empresa, de margem se deve, principalmente, pela alavancagem operacional, retomada gradual dos exames da Covid-19 e base comparativa menor no primeiro trimestre.
A receita bruta subiu 55%, somando R$ 513 milhões.
O volume de exames ficou em 32,5 milhões, uma alta de 32,8% quando comparado com os 13,5 milhões de exames do 1T20.