A Petrobras vai investir R$ 27 milhões até 2023 em oito novos projetos voltados para a conservação e recuperação de florestas e áreas naturais em diversos biomas do País, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Os novos projetos, desenvolvidos em estados das regiões Nordeste, Norte e Sudeste do país, também se relacionam com o objetivo global declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas da ‘Década de Restauração de Ecossistemas’, de aumentar os esforços para restaurar ecossistemas degradados, criando medidas eficientes para combater a crise climática, alimentar, hídrica e impactos negativos à biodiversidade.
A estatal lançou uma seleção pública do Programa, no valor de R$ 4 milhões, para recuperação de bacias hidrográficas e ecossistemas de manguezais em quatro Estados (RJ, SP, PR e SC). A estimativa é que cerca de até 30 projetos, ambientais e sociais, sejam selecionados para desenvolverem suas atividades durante o período de dois anos.
“Por meio do sequestro de carbono realizado pelas árvores, as iniciativas irão contribuir para evitar emissões de gases de efeito estufa ao longo do seu tempo de atuação. Além disso, visam a promover diversos benefícios sociais e ambientais”, disse a estatal em nota, destacando a conservação da biodiversidade, a capacitação de comunidades e a geração de renda pelo suporte às cadeias produtivas locais, a segurança alimentar, o desenvolvimento de inventários florestais e a constituição de base de dados.
Em 2020, os projetos apoiados pela Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) voltados à recuperação e conservação de áreas naturais na Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Pampa registraram, como resultado acumulado, uma contribuição potencial estimada de 870 mil toneladas de CO2 em fixação de carbono e emissões evitadas, além de 95 mil hectares recuperados ou conservados, 220 nascentes conservadas, 35 milhões de hectares de áreas protegidas com gestão fortalecida e manejo sustentável e mais de 960 mil mudas plantadas, entre outros benefícios.
Em seu Planejamento Estratégico 2021-2025, a Petrobras prevê investir cerca de US$ 1 bilhão em compromissos ambientais, com foco em inovações tecnológicas para descarbonizar as operações, no desenvolvimento de combustíveis mais modernos, sustentáveis e com maior qualidade e no desenvolvimento de competências para o futuro.
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo
O lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.
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