A Rede D’Or anunciou um investimento, em um único projeto, no valor de R$ 1,5 bilhão, em São Paulo. O valor equivale a 20% do previsto no orçamento da empresa para expansão orgânica nos próximos anos, disse Paulo Moll, diretor da rede de hospitais, à revista Exame.
Segundo a revista, o investimento pode levar o grupo D’Or (BOV:RDOR3) a se aproximar dos grandes centros de saúde, como Albert Einstein e Sírio Libanês. Recentemente, a rede D’Or levantou R$ 1,8 bilhão na segunda oferta de ações em cinco meses, que girou um total de R$ 4,5 bilhões. A oferta pública inicial (IPO) movimentou R$ 11,4 bilhões, dos quais R$ 8,5 bilhões foram para o caixa da empresa.
O novo investimento gira em torno da unidade original do Hospital e Maternidade São Luiz. Ainda segundo a Exame, quando a Rede D’Or chegou à B3, tinha uma participação de mercado de 7% e um plano de expansão de 32 unidades (entre novas e aumento das existentes), com 5.200 leitos novos. A expectativa é de que com os novos investimentos a participação de mercado passe para cerca de 13% até 2025.
Lucro líquido recorde de R$ 402,4 milhões no 1T21, alta de 254,6%
A Rede D’or São Luiz registrou lucro líquido recorde de R$ 402,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 254,6% em relação ao mesmo período de 2020.
“Além do sólido crescimento do resultado operacional, o lucro líquido foi positivamente impactado pelo anúncio do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) anunciados no fim do primeiro trimestre. A taxa efetiva de imposto no trimestre foi de 15% ante 30% no mesmo trimestre do ano anterior”, apontou a companhia em seu relatório trimestral.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – também atingiu o recorde, somando R$ 1,134 bilhão nos meses entre janeiro e março, aumento de 86% na comparação com igual época de 2020. O Ebitda ajustado, por sua vez, cresceu 95,3%, para R$ 1,330 bilhão no primeiro trimestre.
A receita líquida totalizou R$ 4,719 bilhões no primeiro trimestre deste ano, incremento de 43% ante o mesmo trimestre em 2020. Enquanto isso, as despesas gerais e administrativas expandiram 45,2% em um ano, para R$ 217,9 milhões o primeiro trimestre.
Informações Focus