Os analistas da XP, têm uma visão construtiva sobre a empresa, com perspectivas sólidas de crescimento orgânico (Ana Capri, Vans, Reserva) além de contar com diversas opcionalidades de crescimento (com a entrada em infantil, chinelos e vestuário feminino) de crescimento ao entrar em segmentos ainda não explorados.
Arezzo (BOV:ARZZ3) é a líder de mercado do setor de calçados, com aproximadamente 30% de participação no seu público alvo (classes A/B). A companhia se destaca por conta da sua capacidade de inovação, modelo de supply chain eficiente (com um lead time* médio de 40 dias) e uma estrutura robusta de marketing e comunicação, o que a permitiu construir marcas fortes com diferentes propostas de valor.
“Ela está bem posicionada para se beneficiar da retomada econômica dado que acreditamos que a categoria de calçados foi duramente despriorizada em 2020, principalmente no que diz respeito a sapatos sociais/casuais (foco da Arezzo)”, diz o relatório.
A XP vê que a varejista tem um modelo de negócios com baixo custo de ativos, baseada em rede forte de franqueados e multimarcas (que responde por 50% a 60% das vendas), combinado com terceirização da produção. Dessa forma, a companhia tem consistentemente entregado geração de caixa sólida, com conversão de Fluxo de Caixa/EBITDA em 64%, e uma distribuição média de 80% do seu lucro.
Finalmente, destacamos que a ação está negociando em 25,0x P/L 2022e, o que representa um desconto de 20% vs. a média de 3 anos e um desconto e 10% aos pares. Além disso, estimamos um rendimento de dividendos (dividend yield) médio de 1,3% em 2021-25e.
A XP iniciou cobertura com recomendação de compra e preço-alvo em R$ 110,00…
Lucro líquido contábil de R$ 29,8 milhões, alta de 15% no 1T21
A Arezzo &Co, que tem as marcas Arezzo, Schutz e Reserva, registrou lucro líquido contábil de R$ 29,8 milhões, alta de 15%. Já sem considerar efeitos não recorrentes, como os R$ 30 milhões em créditos fiscais, a empresa teve alta de 310,7% na comparação do lucro líquido.
A receita líquida nos três primeiros meses do ano subiu 33,2%, a R$ 499,9 milhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – teve alta de 79,9% na comparação anual, para R$ 64,74 milhões.