O Fleury anunciou a sua 1ª Emissão de Debêntures com um componente ESG (sigla para Environmental, social and corporate governance), que permitirá sua classificação como “sustainability-linked”, nos termos exigidos pela International Capital Markets Association.
O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:FLRY3), nesta quinta-feira (01). Confira o comunicado na íntegra.
O valor total da emissão será de R$ 1 bilhão, dividido em três séries: a Primeira de R$ 250 milhões; a Segunda de R$ 375 milhões; e a Terceira de R$ 375 milhões. A colocação das debêntures ocorrerá sob o regime de garantia firme de subscrição.
Os recursos captados por meio da oferta restrita serão destinados para usos corporativos gerais, como reforço de capital de giro e alongamento de passivo do Fleury.
Os prazos de vencimento são: para a Primeira Série, de 4 anos, com amortização de principal integral no quarto ano; para a Segunda, de 5 anos, com amortização de principal integral no quinto ano; e para a Terceira, de 7 anos, com amortização de principal integral no sétimo ano.
As debêntures farão jus a uma remuneração equivalente a 100% da Taxa DI (Depósitos Interfinanceiros), acrescida de spread equivalente a 1,35% ao ano em relação às da Primeira Série; 1,50% ao ano às da Segunda Série; e 1,75% ao ano às da Terceira Série. O pagamento da remuneração das Debêntures será realizado semestralmente.
Mas, caso não sejam atendidas determinadas metas de Gerenciamento de Resíduos Biológicos e Acesso à Saúde, bem como não sejam cumpridas obrigações associadas aos indicadores-chave de desempenho sustentável relacionados a tais metas, os spreads sofrerão aumento de até 0,125%, 0,25% e 0,35% a cada uma das respectivas séries.
Lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado
O grupo de medicina diagnóstica Fleury registrou lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado, impulsionado por avanço no número de exames eletivos além de demanda por testes de Covid-19.
A receita líquida foi de R$ 893,8 milhões, crescimento de 25,2% na comparação anual. A margem líquida subiu cerca de cinco pontos percentuais, para 13,3%.
Segundo o Fleury, os exames de Covid-19 foram responsáveis por 9,7% da receita bruta total no primeiro trimestre ante 11,1% no quarto trimestre.
Enquanto isso, o custo de serviços prestados recuou como percentual da receita líquida de 73,7% no primeiro trimestre do ano passado para 67,9% nos três meses encerrados em março. Já as despesas operacionais, também em relação ao faturamento líquido, recuaram de 11% para 9,9%.
O Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – de R$ 285,5 milhões de janeiro ao fim de março, um salto de 45,7% no comparativo anual. A margem subiu 27,4% para 31,9%.