O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da Bit55, plataforma de tecnologia para processamento de cartões de crédito e débito na nuvem do Banco BS2, pelo Magazine Luiza. O negócio foi anunciado no começo de junho e não teve o valor divulgado.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MGLU3) nesta terça-feira (06).
A aprovação da superintendência-geral do Cade foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Magalu explicou que a tecnologia da Bit55 foi desenvolvida ao longo dos últimos dois anos por uma equipe especializada em produtos financeiros digitais. “Com um modelo escalável, a Bit55 possui uma capacidade de processamento de mais de 2.000 transações por segundo, o que garante um tempo de resposta muito rápido e uma melhor experiência de compra”, diz a varejista.
A Bit55, explica, possibilita que cartões sejam emitidos e disponibilizados para uso em minutos, além de oferecer toda a estrutura necessária para a gestão de um portfólio de cartões de crédito, que inclui desde o recebimento da proposta, envio do cartão, captura e autorização das transações, emissão da fatura, recebimento e conciliação automática.
“Com a aquisição, a Bit55 complementa os serviços oferecidos pela Hub Fintech, que poderá oferecer aos seus clientes a emissão de cartões de crédito e débito, além dos atuais cartões pré-pago e contas digitais. A Bit55 passa a fazer parte das iniciativas de fintech do Magalu e é mais um importante passo na estratégia do Magalu de digitalização do Brasil”, diz.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 04 de agosto
Magalu (MGLU3): lucro líquido ajustado de R$ 81,5 milhões no 1T21, revertendo prejuízo
O Magazine Luiza reverteu o prejuízo visto no primeiro trimestre de 2020 e registrou lucro líquido ajustado de R$ 81,5 milhões no primeiro trimestre de 2021.
Magalu apresentou lucro líquido de R$ 258,6 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 739,7% ante o mesmo período de 2020. O número, porém, foi beneficiado por receitas e despesas não recorrentes, incluindo ganhos relacionados à reversão de provisões tributárias.
A receita líquida nos três primeiros meses do ano teve avanço de 57,7% na mesma comparação, somando R$ 8,525 bilhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado do período foi de R$ 427,2 milhões, alta de 56% em base de comparação anual.