MRV divulgou os dados preliminares e não auditados de lançamentos, vendas contratadas, banco de terrenos, unidades produzidas, concluídas, repassadas, geração de caixa e distratos do 2º trimestre de 2021.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:MRVE3), nesta quinta-feira (15). Confira o documento na íntegra.
A companhia MRV reportou um recorde histórico de vendas líquidas da MRV&Co: o total de R$ 2,06 bilhões em Valor Geral de Vendas vendido no 2T21, um aumento de 27,5% frente ao 1T21 e de 13,7% no comparativo com o 2T20.
A MRV&Co é uma plataforma habitacional formada pela MRV e mais quatro empresas do grupo.
No 2T21 a companhia registrou o maior volume de lançamentos de sua história. O recorde inclui o lançamento de dois empreendimentos da AHS, nos EUA, um empreendimento da Urba em Campinas, além de um total de R$ 1,75 bilhão em VGV lançado para a operação de incorporação da MRV no Brasil.
Ao todo, foram lançados R$ 2,40 bilhões em VGV no 2T21, equivalentes a 11.388 unidades, o que representa uma evolução de 5,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior e de 40,3% quando comparado com o 1T21.
VISÃO DO MERCADO
Credit Suisse
O Credit Suisse avalia os dados da MRV como positivos e dentro de suas expectativas. O banco projeta que as margens devem continuar sob pressão, e diz não ver sinais de quando a alta dos preços vai desacelerar. Assim, mantém avaliação neutra.
Itaú BBA
O Itaú BBA avaliou os dados da MRV como positivos, ressaltando os recordes em lançamentos e vendas, impulsionados pela subsidiária AHS. Por outro lado, ressaltou a queima de caixa. O banco mantém avaliação outperform e preço-alvo para 2021 em R$ 20,2 para a MRV, frente à cotação de R$ 16,5 de quinta.
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 11 de agosto.
MRV (MRVE3): lucro líquido de R$ 137 milhões, alta de 30,9% refletindo boom imobiliário
A MRV Engenharia registrou lucro líquido de R$ 137 milhões no primeiro trimestre de 2021, 30,9% maior que o visto no mesmo período do ano anterior, refletindo o boom do mercado imobiliário no Brasil com taxas de juros em mínimas recordes, mas a companhia teve maior consumo de caixa porque estocou matéria-prima para se proteger da inflação.
A receita operacional líquida avançou 5,9% na mesma base de comparação, para R$ 1,6 bilhão.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 211 milhões no trimestre, alta de 4,2% ante o mesmo período de 2020.
A companhia também segue empenhada em expandir suas operações em todas as linhas de negócios. No primeiro trimestre, o percentual das vendas que contaram com o financiamento do FGTS, que engloba quase a totalidade das vendas ao programa habitacional Casa Verde Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida), representou 78% do total (R$ 5,8 bilhões) da MRV nos ultimos 12 meses.
A MRV havia anunciado em abril salto de 58% nos lançamentos nos primeiros três meses de 2021, mas queda de 3,2% das vendas no comparativo anual, com atrasos em alguns repasses da Caixa Econômica Federal, item que também pesou na geração de caixa, negativa em R$ 384 milhões, contra um número também deficitário de R$ 328 milhões um ano antes.