A Disney (NYSE:DIS) relatou uma explosão fiscal nos lucros do terceiro trimestre após o fechamento do pregão de quinta-feira (12), superando as expectativas de Wall Street sobre o crescimento de assinantes, receita e lucro.
As ações negociadas na NYSE subiram mais de 5%.
A Disney também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DISB34). A BDR subiu 1,7% na quinta-feira, a um último preço de R$ 62,90 reais.
- Lucro por ação: US$ 0,80 centavos vs US$ 0,55 centavos esperados em uma pesquisa Refinitiv de analistas
- Receita: US$ 17,02 bilhões vs US$ 16,76 bilhões esperados na pesquisa
A Disney + estava reforçando o sucesso da empresa enquanto ela perdia negócios devido às restrições da Covid-19 em lançamentos em cinemas, parques e cruzeiros, mas os números indicavam que o crescimento estava começando a desacelerar a partir do trimestre anterior. No entanto, o segmento direto ao consumidor parecia estar ganhando força.
A empresa disse que tinha quase 174 milhões de assinaturas na Disney +, ESPN + e Hulu no final do terceiro trimestre. A receita de seus segmentos diretos ao consumidor aumentou 57%, para US$ 4,3 bilhões. A receita média mensal por assinante pago cresceu ligeiramente para ESPN + e Hulu.
O segmento de parques, experiências e produtos da Disney voltou à lucratividade pela primeira vez desde o início da pandemia, embora os parques sozinhos ainda não sejam lucrativos.
A receita no segmento de parques, experiências e produtos da Disney saltou 307,6% para US$ 4,3 bilhões, já que todos os seus parques foram reabertos durante o terceiro trimestre fiscal e a frequência e os gastos do consumidor aumentaram.
Os parques doa Estados Unidos da Disney diminuíram as restrições em abril, o que levou a um aumento no público.
No final de julho, a rival Comcast, que possui e opera vários parques temáticos da Universal Studios nos Estados Unidos e a bordo, informou que seus parques deram lucro, marcando o primeiro período lucrativo da divisão desde o primeiro trimestre de 2020.
A ressurreição da indústria de parques temáticos é crítica para os resultados financeiros da Disney. Afinal, em 2019, o segmento, que inclui cruzeiros e hotéis, respondeu por 37% dos US$ 69,6 bilhões da receita total da empresa.
As vendas de conteúdo e as receitas de licenciamento diminuíram 23% para US$ 1,7 bilhão no trimestre. Ao mesmo tempo, a receita operacional diminuiu 58%, para US$ 132 milhões.
Fontes: CNBC, FX empire, FX Street, Wall Street, Reuters