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Boeing estima que a demanda por novos aviões cresça nas próximas duas décadas

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Apesar da pandemia da Covid-19 ter destruído dois anos de crescimento do mercado de aviões comerciais, a Boeing (NYSE:BA) espera que a demanda do setor cresça nos próximos 20 anos.

A previsão de mercado anual da empresa prevê que a frota global de aviões comerciais subirá de 25.900 em 2019 para 49.405 aviões até 2040, com quase 90% desses aviões sendo novos modelos que entrarão em serviço durante o período.

Além disso, a Boeing projeta que a indústria aeroespacial global, incluindo defesa e serviços, chegará a US$ 9 trilhões na próxima década. Isso representa US$ 500 bilhões a mais que a mesma previsão do ano passado. É também o maior valor que a empresa já projetou para o setor em um período de 10 anos.

“É uma visão bastante promissora e nos diz que é hora de começar a nos preparar para o crescimento”, disse Marc Allen, diretor de estratégia da Boeing.

Dirigir tudo isso será uma recuperação esperada nas viagens aéreas, especialmente em rotas internacionais que foram devastadas pela pandemia. As viagens internacionais caíram 74% em relação a 2019, enquanto as viagens domésticas caíram apenas 16%. No final de 2023 ou início de 2024, a Boeing espera que as viagens globais retornem aos níveis de 2019.

“A indústria basicamente teve dois anos de crescimento aniquilados pela pandemia”, disse Darren Hulst, vice-presidente de marketing comercial da Boeing.

Em sua previsão anual do mercado global divulgada em 2019, muito antes da pandemia, a Airbus previu que o mundo precisaria de 47.680 jatos até 2038.

A fabricante brasileira Embraer (BOV:EMBR3), anunciou em julho que entregou 34 aeronaves no segundo trimestre de 2021, avançando ante os 22 aviões entregues nos primeiros três meses do ano e os 17 de um ano antes.

A recuperação que começou no ano passado com a Boeing e a Airbus entregando 723 aviões, está ganhando impulso lento, mas constante, com as companhias aéreas esperando a entrega de quase 900 aviões Boeing e Airbus em 2021. Até o final da década, espera-se que a indústria entregue mais de 19.000 novos aviões, sendo a maioria deles aviões de corredor único, como o Airbus A320 e o Boeing 737 Max.

“Normalmente vemos cerca de 15% da frota ser aposentada a cada cinco anos”, disse Allen. “Após a crise de 11 de setembro, após a crise financeira global, vimos esses números subirem e chegarem à marca dos 20%. O que estamos vendo agora no comportamento das companhias aéreas é que essas aposentadorias ao longo de cinco anos representarão de 20% a 25% da frota total”.

A perspectiva da Boeing surge no momento em que a empresa está aumentando continuamente as entregas de aviões 737 Max, após um ano e meio de encalhe por reguladores em todo o mundo. A empresa retomou as entregas em novembro, mas tem aumentado a produção de forma conservadora, já que limpa mais de 400 aviões Max que foram construídos, mas nunca entregues quando a aeronave ficou parada. O último dos novos aviões Max concluídos deve ser entregue até o final do próximo ano.

Assim como a demanda por novos aviões comerciais deve crescer continuamente nas próximas duas décadas, o mesmo pode ser dito para os cargueiros. O crescimento está sendo impulsionado pela crescente demanda por bens que serão transportados ao redor do mundo. Em 2019, pouco mais de 1.000 aviões de carga estavam em serviço em todo o mundo. Espera-se que esse aumento salte 70% até 2040, quando a previsão é que quase 3.500 aviões de carga estejam em operação.

Allen disse que a Boeing já começou a atender a demanda por mais aviões de carga, preparando-se para expandir oito linhas de conversão, onde aviões de passageiros antigos são transformados em transportadores de carga. “Em 2022, vamos aumentar mais de 60% para 13 linhas de conversão em todo o mundo”, disse Allen.

A Boeing também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BOEI34), a um último preço de R$ 1.117,60. O Máximo de 52 semanas da BDR é de R$ 1.559,00. O Mínimo de 52 semanas é de R$ 808,00.

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