O conselho de administração da Telefônica Brasil aprovou a alienação de parte das ações de titularidade da companhia da IoTCo Brasil, representativas de 0,02% do capital social da IoTCo Brasil, para a TI&BDT, controlada indireta da Telefónica. O valor da operação foi de R$ 18,992 milhões.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:VIVT3) na segunda-feira (01).
Além disso, a controlada também subscreveu 499,8 mil ações ordinárias da IoTCo Brasil por um preço de emissão total de R$ 94,943 milhões.
Em nota à imprensa, a Telefônica informou que 50,01% do capital social da subsidiária passou a ser detido pela Telefônica, enquanto o restante, de 49,99%, pela TI&BDT.
“Como passo preliminar à implementação da operação, foram transferidos à IoTCo Brasil, pela companhia e sua subsidiária indireta Telefônica Infraestrutura e Segurança, certos ativos, contratos e empregados, todos estritamente relacionados às atividades de IoT e Big Data”, destacou a operadora de telefonia no documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a Telefônica, o negócio permitirá que a empresa, em parceria com a TI&BDT, desenvolva uma companhia brasileira dedicada a serviços e soluções de IoT e Big Data para B2B, visando alavancar seu posicionamento com soluções e plataformas globais e capturar oportunidade de crescimento dos negócios neste segmento.
Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no 3T21
O lucro líquido da Telefônica Brasil, controladora da Vivo, cresceu 8,77% no terceiro trimestre deste ano, para R$ 1,32 bilhão ante o mesmo período de 2020. Já a receita líquida da companhia cresceu 2,2% no comparativo anual, para R$ 11,03 bilhões.
Segundo a empresa, o avanço da última linha do balanço se deve, principalmente, ao crescimento da receita e pelo controle dos custos da operação.
A receita líquida cresceu 2,2% na comparação anual, “em função da aceleração na receita de serviço móvel e volta do crescimento na receita fixa”, somando R$ 11,033 bilhões.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente somou 4,41 bilhões de reais de julho a setembro, alta de 2,1% ano a ano e quase em linha com a previsão dos analistas, de 4,44 bilhões de reais. A margem Ebitda recorrente ficou estável em 40%.
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