ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Petróleo fecha em queda com países apoiando o aumento da oferta da Opep

LinkedIn

Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda de 12% depois que os Emirados Árabes Unidos (EAU) disseram que apoiariam o aumento da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em um mercado em desordem devido a interrupções no fornecimento causadas por sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia.

“Nós somos a favor do aumento da produção e encorajaremos a Opep a considerar níveis mais altos de produção”, disse o embaixador do país nos Estados Unidos, Yousuf Al Otaiba, em um comunicado twittado pela Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Washington.

“Traders também foram afetados por relatos de que o ministro do Petróleo do Iraque, membro da Opep, disse que poderia aumentar a produção da commodity se exigido pelo cartel”, afirmam analistas do IG.

Há apenas uma semana, a Opep culpou a geopolítica pela alta dos preços, e não a falta de oferta, e decidiu não aumentar a produção mais rápido do que já era. O grupo tem como meta um aumento na produção de 400 mil barris por dia (bpd) por mês e resistiu às demandas dos Estados Unidos e de outros países consumidores para bombear mais.

Os preços do petróleo já haviam caído no início da sessão, depois que a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que as reservas de petróleo poderiam ser exploradas ainda mais para compensar a interrupção do fornecimento russo.

“Se houver necessidade, se nossos governos assim decidirem, podemos trazer mais petróleo aos mercados, como parte da resposta”, disse Faith Birol, chefe da AIE.

Birol disse que a decisão da AIE na semana passada de liberar 60 milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas foi “uma resposta inicial”.

Seus comentários ecoam as palavras do conselheiro sênior do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Amos Rothstein, em uma conferência do setor que também sugeriu que mais lançamentos poderiam estar chegando.

O mercado subiu mais de 30% desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, atingindo um pico de mais de US$ 139 o barril na segunda-feira. Os Estados Unidos proibiram as importações de petróleo e gás da Rússia ontem, o que aumentou a pressão sobre a oferta já apertada.

O Reino Unido também disse que eliminaria gradualmente as importações russas, e vários compradores pararam de comprar petróleo do país. O JP Morgan estimou que cerca de 70% do petróleo marítimo russo estava lutando para encontrar compradores.

A Rússia exporta cerca de 7 milhões de bpd de petróleo e combustível, cerca de 7% da oferta global.

Outra fonte potencial de suprimento extra de petróleo é o Irã, que está em negociações com potências ocidentais há meses para retomar seu acordo nuclear de 2015, abandonado pelo então presidente dos Estados Unidos Donald Trump em 2018. O principal negociador do Irã nas negociações de Viena retornou à capital austríaca, indicando que uma nova rodada de conversas pode estar próxima.

Por fim, os estoques de petróleo e combustível dos Estados Unidos caíram na semana passada, enquanto os estoques da Reserva Estratégica de Petróleo caíram ainda mais para o menor nível desde julho de 2002 segundo informações divulgadas mais cedo.

O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para abril caiu 11,23%, cotado a US$ 108,70 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para maio regrediu 12,36%, cotado a US$ 111,14 o barril.

Informações Agência CMA

Deixe um comentário