Os analistas Vinicius Strano, Rodrigo Alcantara e Igor Spricigo escrevem que apesar da situação difícil no curto prazo, com integração complicada da Avon e desaceleração das vendas, as ações estão com valores descontados.
“Nós esperamos que as receitas se estabilizem ao longo do segundo semestre, com melhora sequencial nas margens, impulsionadas pela melhor produtividade da Avon e da Natura na América Latina, além de boa performance da Aesop”, comentam.
Esses fatores devem mitigar a continuidade na deterioração das operações da Avon International e excesso de estoques da The Body Shop, apoiando os níveis atuais de valor das ações.
Com a reestruturação anunciada há alguns meses, o UBS BB acredita que a Natura &Co terá maior controle de custos, o que apoia melhora nas margens no longo prazo e desalavancagem do balanço.
O UBS BB retomou cobertura de Natura &Co com recomendação neutra e preço-alvo em R$ 19, potencial de alta de 18,1% sobre o fechamento de ontem. Há pouco, a ação tinha queda de 0,62%, cotada em R$ 15,98.