O dólar avançou novamente sobre o real nesta sexta-feira, amparado pela alta da moeda no exterior e de olho no risco fiscal doméstico. Lá fora, os investidores avaliaram o dado de inflação recorde na Europa e indicadores fracos de atividade em diversas grandes economias, reforçando a expectativa de que o aperto monetário dos principais BCs seja seguido por uma recessão global.
Aqui, a PEC dos combustíveis, que mudou de foco e virou PEC dos benefícios, segue gerando apreensão, com o governo tentando apressar sua votação na Câmara antes do recesso. A correria pode trazer novas surpresas, como o auxílio a taxistas, incorporado no texto de última hora.
A conta já está em R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos, incluindo um estado de emergência para blindar Bolsonaro de eventuais punições da Lei Eleitoral. A balança comercial de junho, que mostrou superávit de US$ 8,8 bilhões, veio abaixo dos US$ 9,9 bilhões esperados, sem grandes influências no câmbio do dia. Após a divulgação dos dados, o governo reduziu a previsão de superávit neste ano, de US$ 111,6 bilhões para US$ 81,5 bilhões.
O dólar à vista encerrou em alta de 1,65%, a R$ 5,3212, depois de oscilar entre R$ 5,2794 e R$ 5,3382. Na semana, a divisa acumulou alta de 1,30%. Às 17h05, o dólar futuro para agosto subia 1,31%, a R$ 5,3655. Lá fora, o DXY avançava 0,43%, para 105,131 pontos, enquanto o euro caía 0,51%, a US$ 1,0427, e a libra perdia 0,64%, a US$ 1,2097.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/07/2022 | 5,3207 | 5,3212 | 1,651% | 0,0864 |
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