ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Banco do Brasil (BBAS3): lucro líquido ajustado de R$ 7,803 bilhões no 2T22, alta de 18%

LinkedIn

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 7,803 bilhões no segundo trimestre, alta de 18% em três meses e de 54,8% em um ano.

O resultado do banco foi impulsionado tanto pelas margens quanto pelas receitas com serviços, mas também pela deterioração mais contida da qualidade dos ativos na comparação com os pares privados. O resultado foi influenciado pelo aumento de 11,2% da margem financeira bruta, crescimento de 4,3% das receitas de prestação de serviços; elevação de 6,5% na PCLD Ampliada e expansão de 27,3% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures.

A carteira de crédito ampliada do banco público era de R$ 919,511 bilhões, saldo 19,9% maior que no mesmo mês de 2021, e 4,1% acima do registrado em março. O crescimento foi puxado pelas operações destinadas ao agronegócio, segmento em que o banco é líder, e que avançaram 27,3% no período. Segundo a instituição, 46% das operações são consideradas ambientalmente sustentáveis.

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) atingiram R$ 2,937 bilhões, com crescimento de 6,5% no trimestre e de 2,3% em 12 meses. A inadimplência chegou a 2,00% em junho, ante 1,89% em março e 1,86% em junho de 2021.

A carteira de pessoa física cresceu 2,1% frente a março/22 e 14,1% em relação a junho/21, influenciada pela performance positiva no crédito consignado (+2,3% no trimestre e +10,5% no ano) e cartão de crédito (+5,0% no trimestre e +51,7% no ano).

Na pessoa jurídica houve crescimento trimestral de 4,9% e anual de 19,1%, com destaque para o crescimento de capital de giro (+5,1% no trimestre e +6,5% no ano), TVM privados e garantias (+4,5% no trimestre e +59,0% no ano) e recebíveis (+9,5% no trimestre e +59,1% no ano). No Agronegócio a carteira ampliada cresceu 2,9% na comparação com março/22 e 27,3% no ano, com destaque para o crescimento de certificado de direitos creditórios do agronegócio (+34,8% no trimestre e +463,4% no ano) e da cédula de produto rural e garantias (+28,8% no trimestre e +74,4% no ano).

O índice de cobertura do Banco do Brasil recuou, anteriormente de 325,9% em junho de 2021 para 271,0% em junho de 2022.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 17,3%, alta de 3,1 p.p. em base anual, e de 2 p.p. em três meses.

Ao longo dos últimos trimestres, o BB vinha buscando uma redução da diferença de rentabilidade entre seu balanço e os dos pares privados. Com o resultado do trimestre, ultrapassou o Santander e o Bradesco e ficou atrás somente do Itaú, que apresentou ROE de 20,8% no período.

O banco também elevou guidance de lucro líquido em 2022 para faixa entre R$ 27 e R$ 30 bilhões. Estima ainda um crescimento entre 13% e 17% na margem financeira bruta. Para a carteira de crédito, a previsão é de alta entre 12% e 16% em 2022.

A margem financeira bruta do Banco do Brasil foi de R$ 17 bilhões, índice que mede o resultado com operações que rendem juros. É uma alta de 18,9% em um ano. A margem financeira líquida subiu 23,1%, para R$ 11,4 bilhões.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,847 bilhões, aumento de 4,3% na comparação com o trimestre anterior e de 8,9% em 12 meses. “As receitas de prestação de serviços somaram R$ 7,8 bilhões no 2T22, aumento de 4,3% na comparação com o trimestre anterior, influenciadas principalmente pelos desempenhos das receitas de administração de fundos (+8,7%) e de operações de crédito (+26,0%)”, diz o balanço do Banco do Brasil.

O índice de inadimplência do Banco do Brasil de operações vencidas há mais de 90 dias registrou uma alta para 2,0% sobre o trimestre imediatamente anterior. Sobre os últimos 12 meses, o índice foi de 1,86% para 2,0%.

O índice de cobertura do Banco do Brasil recuou, anteriormente de 325,9% em junho de 2021 para 271,0% em junho de 2022.

As despesas administrativas totalizaram R$ 8,3 bilhões, 1,3% superior em relação ao trimestre anterior, influenciadas pelo aumento de 3,0% em Despesas de Pessoal. As Outras Despesas Administrativas tiveram redução de 1,7% na mesma comparação.

O Índice de Basileia foi de 17,54% em junho de 2022. O índice de capital nível I atingiu 15,41%, sendo 12,49% de capital principal.

Rentabilidade

Ao final do segundo trimestre, o BB tinha R$ 2,091 trilhões em ativos, um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O patrimônio líquido do banco ficou em R$ 155,993 bilhões, alta de 7% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 20,5%, alta de 6,2 p.p. em base anual, e de 2,7 p.p. em três meses.

Ao longo dos últimos trimestres, o BB vinha buscando uma redução da diferença de rentabilidade entre seu balanço e os dos pares privados. Com o resultado do trimestre, ultrapassou o Santander e o Bradesco e ficou atrás somente do Itaú, que apresentou ROE de 20,8% no período.

Os resultados do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/08/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

Deixe um comentário