O consumo de energia na área de concessão da Energisa caiu 1,6% em setembro, atingindo 3.185 GWh.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:ENGI11) nesta terça-feira (25).
Nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou uma redução de 1,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
As classes rural (-9,7% ou -36,4 GWh), residencial (-2,8% ou -34,6 GWh) e comercial (-3,5% ou -20,5 GWh) puxaram o resultado do mês.
Residencial e rural explicam 70% do desvio no mês de setembro.
A combinação de aumento da geração distribuída, base alta de comparação, menor volume de energia recuperada e clima mais chuvoso foram determinantes para o resultado do mês.
O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (9.339,7 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou um aumento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No trimestre, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes industrial, residencial e outros. O aumento do consumo de energia pela classe industrial, aumento das atividades presenciais e o maior consumo de energia do poder público direcionaram a maior parte do resultado no período.
No trimestre, 7 de 11 distribuidoras apresentaram aumento no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (3,9% ou 97,3 GWh), ERO (6,2% ou 54,0 GWh) e ETO (7,3% ou 48,6 GWh).
A classe industrial (4,1% ou 80,9 GWh) obteve o maior consumo no trimestre, com destaques na EMT (7,1% ou 40,4 GWh); sobretudo alimentícios, minerais metálicos e minerais não metálicos; ESS (7,2% ou 22,6 GWh), destaque para papel e alimentícios; e ETO (8,1% ou 11,0 GWh), com principais aumentos em minerais não metálicos e químicos.
A classe residencial registrou aumento de 2,2% (74,1 GWh), com as maiores altas na EMT (4,9% ou 38,1 GWh), ETO (8,1% ou 23,3 GWh) e ERO (5,1% ou 19,6 GWh). O crescimento modesto na classe residencial foi limitado por um clima mais ameno e crescimento de geração distribuída em setembro.
A classe outros também apresentou crescimento de 5,4% (60,2 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EMT (7,3% ou 17,5 GWh), EPB (6,5% ou 11,1 GWh) e ERO (9,9% ou 10,0 GWh). Na classe outros, destaque para o crescimento do consumo de energia do poder público, apresentando a maior alta em 16 anos, direcionado principalmente por universidades, secretarias e judiciário.
A classe comercial também cresceu no terceiro trimestre, registrando 3,3% (54,4 GWh) de alta, direcionado pelas concessões EMS (7,4% ou 18,4 GWh), ERO (7,1% ou 12,2 GWh) e ETO (9,6% ou 10,7 GWh). O desempenho da classe comercial foi orientado pela retomada mais intensa das atividades presenciais. Por fim, a classe rural (-7,4% ou -78,4 GWh), registrou queda puxada pelas concessões EPB (-24,7% ou -20,3 GWh), EMS (-9,5% ou -14,3 GWh) e ESS (-14,5% ou – 13,7 GWh).
A classe rural foi impactada pela combinação dos efeitos da REN 901, menor uso de irrigação, aumento de geração distribuída e base mais elevada de comparação.
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