ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no 3T22, alta de 9,3%

LinkedIn

A Telefônica Brasil registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre deste ano, o que representa alta de 9,3% ante o mesmo período de 2021.

Segundo comunicado, o resultado foi impulsionado pelas maiores receitas e melhora no resultado financeiro no período.

A operadora contou com avanço da receita de serviço móvel, aparelhos e banda larga por fibra ótica. A tele ponderou que a diferença entre a divulgação das novas alíquotas do ICMS e a redução do preço nas faturas não impactou a receita líquida no período.

A receita líquida da companhia totalizou R$ 12,1 bilhões, crescimento de 10,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita líquida móvel da Vivo somou R$ 8,480 bilhões, 14,7% maior em comparação com o 3T21. Por outro lado, a receita líquida fixa totalizou R$ 3,719 bilhões no trimestre, aumento de 2,1% na mesma comparação.

A receita líquida fixa cresceu 2,1% na base anual, impulsionada pela maior representatividade da Receita Core Fixa (+11,2% a/a), que corresponde a 74,6% (+6,1 p.p.) da receita líquida fixa.

A receita de pré-pago aumentou 21,5% na comparação anual em função do aumento da base de clientes. Em setembro de 2022, desconectamos 2.218 mil acessos pré-pago inativos nos critérios da Vivo provenientes da aquisição da Oi Móvel.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recorrente totalizou R$ 4,957 bilhões no 3T22, um crescimento de 12,3% em relação ao 3T21, em função do forte desempenho no segmento móvel. Já a projeção para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) era de R$ 4,808 bilhões.

A margem Ebitda recorrente atingiu 40,6% entre julho e setembro, alta de 0,6 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 3T21.

Os custos totais recorrentes, excluindo gastos com Depreciação e Amortização, foram de R$ 7,2 bilhões no trimestre, alta de 9,4% no ano.

O resultado financeiro da Vivo ficou negativo em R$ 37 milhões contra R$ 254 milhões no 3T21. Um grande efeito positivo para o lucro veio justamente da linha de resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras). Isso representa um enxugamento de 85,3% na comparação anual.

A companhia informou que esta linha contou com a atualização monetária de créditos fiscais, que gerou um impacto positivo a despeito do aumento da dívida e da taxa de juros no período.

A Depreciação e Amortização da Vivo aumentou 5,6% em comparação ao 3T21, que segundo a Vivo se deveu a amortização das licenças de espectro adquiridas no 4T21 e dos ativos adquiridos da Oi Móvel.

O Fluxo de Caixa Livre após pagamento de Leasing foi de R$ 1.839 milhões no 3T22, redução de 30,2% a/a, devido ao maior nível de investimentos, maiores pagamentos de impostos e menor variação do capital circulante. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento do ebitda Recorrente.

A base de clientes totalizou 112 milhões de acessos. No trimestre, desconectamos 3,0 milhões de acessos considerados inativos nos critérios da Vivo provenientes da aquisição da Oi Móvel, o que resultou em uma redução de 2 milhões de acessos totais em comparação ao 2T22.

A Telefônica destaca ainda os 5,3 milhões de acessos em fibra ótica, o que representa avanço de 21% ante o terceiro trimestre de 2021.

Os investimentos realizados pela Telefônica Brasil no 3T22 alcançaram R$ 2,586 bilhões (+20,2% a/a), o que representa 21,2% da receita líquida do trimestre, um aumento de 1,7 p.p. na comparação anual. Os investimentos foram direcionados ao reforço da nossa rede móvel, com destaque para a ativação do 5G nas capitais, além do investimento na expansão da rede de fibra.

A dívida bruta (ex-Arrendamento) atingiu R$ 7.549 milhões ao final do 3T22, sendo 15% denominada em moeda estrangeira. A exposição cambial da dívida está 100% coberta por operações de proteção cambial (hedge).

O endividamento teve aumento de 363% a/a em função da 7ª emissão de debêntures em julho de 2022, passivo financeiro atrelado às Licenças 5G adquiridas em leilão da ANATEL e empréstimo bilateral captado em abril de 2022.

A dívida líquida foi de R$ 1.337 milhões no dia 30 de setembro de 2022. Se incluído o efeito do arrendamento, a dívida líquida atingiu R$ 13.536 milhões ao final do 3T22.

Os resultados do Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 25/10/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

Na teleconferência sobre os resultados da Telefônica Brasil/ Vivo (VIVT3) no terceiro trimestre de 2022 (3T22), os executivos destacaram crescimento de dois dígitos em acessos, receitas e lucro operacional, que levou a uma melhora da rentabilidade global da empresa. O período foi descrito como “um momento operacional muito forte”, com medidas de eficiência que permitiram que os custos da companhia avançassem menos que a inflação.

A Vivo surpreendeu com seu último balanço trimestral. O lucro da operadora cresceu 9,3% no período, para R$ 1,436 bilhão, bem acima do consenso do mercado. Em linha com a maior rentabilidade e os R$ 6,5 bilhões de caixa livre gerados nos nove primeiros meses do ano, a empresa já determinou a distribuição de R$ 3,4 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

“Continuamos totalmente empenhados em manter um nível saudável de remuneração para os nossos acionistas, ao mesmo tempo que nos esforçamos para criar valor e melhorar retornos”, afirmou Christian Gebara, CEO da Vivo, durante teleconferência com analistas.

O executivo chamou atenção para mais um crescimento de dois dígitos nas receitas da empresa, com destaque para os serviços core da empresa que já representam mais de 90% das vendas da empresa, entre mobile e fibra.

“Estamos vendo sinais iniciais dos benefícios advindos da consolidação da telefonia móvel na forma de maior qualidade e melhor experiência do usuário, levando a maior consumo e melhor racionalidade de mercado”, disse Gebara.

Desconexões da Oi

A base móvel da Vivo cresceu 18,3% ano contra ano, para 97,3 milhões de assinantes. Na comparação com o segundo trimestre, contudo, houve uma redução de 1,9 milhão de linhas. “Isso porque houve 3 milhões de acessos provenientes da Oi (OIBR3;OIBR4) que foram desconectados em setembro, por serem considerados inativos de acordo nossos critérios”, explicou Gebara.

O CEO informou que apesar dessas desconexões, a estimativa de R$ 5,4 bilhões em sinergias com a compra da Oi Móvel está mantida. Em coletiva de imprensa mais cedo, Gebara também informou que a companhia efetuou o depósito judicial de R$ 515 milhões em favor da Oi, e aguarda decisão da câmara arbitral. O valor diz respeito a divergências de valores da compra dos ativos da Oi Móvel.

A portabilidade da empresa segue aumentando, com a migração de clientes pré-pagos para ofertas híbridas e “mantendo taxas de churn [cancelamento] saudáveis”.

A empresa também abriu números do serviço financeiro Vivo Money, que atingiu R$ 160 milhões de créditos concedidos. “Temos planos muito ambiciosos para serviços financeiros e vamos continuar expandindo nosso portfólio e volume”.

David Melcon, CFO da Vivo, explicou que a empresa continua transformando o mix de receitas, acelerando vendas de soluções e equipamentos digitais. São itens mais pesados em termos de custo, porém mais leves em termos de capex (investimento). Nos nove primeiros meses de 2022, a empresa investiu mais de R$ 7 bilhões em suas operações.

Melcon estima que o capex do ano fechado fique em R$ 9 bilhões e lembrou do investimento extraordinário de R$ 400 milhões para integrar os ativos da Oi à companhia. “Sabemos que estamos investindo nas tecnologias corretas que vão nos trazer mais receita no futuro”.

5G ainda limitado

Ainda que a Vivo esteja presente em todas as capitais brasileiras e 1.500 sites com o 5G, Gebara reconhece que a penetração da tecnologia no país ainda é limitada.

“Considerando a base de clientes pós-pago, cerca de 8% a 10% já tem acesso a 5G. Embora a maioria dos celulares vendidos em nossas lojas tenha essa tecnologia, a penetração entre os usuários ainda está limitada”, disse o CEO. Gebara diz que o usuário do 5G consome em média 40% mais dados. “Temos os recursos e o espectro para responder à demanda”.

“Quando fazemos 5G, substituímos alguns investimentos que fazíamos em 4G, mas no Brasil a presença do 4G é grande e assim permanecerá no curto prazo”, disse.

a Telefônica Brasil/ Vivo informa que apenas 10% tem acesso ao 5G. A empresa deve continuar investindo em 4G no curto prazo, ainda que alguns investimentos nessa tecnologia estejam sendo direcionados para o 5G.

ICMS

O CEO da Vivo reforçou que a empresa está implementando a redução de imposto em todos os serviços em segmentos.

“E é positivo porque vai haver uma redução de preço nos nossos planos. Alguns clientes que queriam ter mais dados, podem fazer upgrade a preços semelhantes aos que pagavam no passado ou então incluir serviços digitais que antes não podiam ter”, disse Gebara.

“Estamos muito otimistas com a capacidade de aumentar nossa participação dos gastos do nosso clientes em serviços de telecomunicações”.

VISÃO DO MERCADO

Bank of America

Os analistas Fred Mendes, Lucca Brendim, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo destacam que os resultados do terceiro trimestre, divulgados ontem pela companhia, foram robustos.

O lucro da companhia foi uma “surpresa positiva” e superou em 84% as projeções do BofA, refletindo expansão de margem. Ajustando os resultados a partir de efeitos não-recorrentes, o lucro líquido trimestral ficou em R$ 800 milhões, 3% acima das estimativas.

Ainda de acordo com o relatório, o Ebitda da Telefônica no último trimestre superou as estimativas do BofA em 4%, enquanto a margem Ebitda ficou 1,1 ponto percentual acima das projeções.

Os analistas afirmam que o resultado reflete o crescimento de 2,6% nos custos operacionais, considerado pequeno, além do aumento de receitas.

A receita do serviço móvel, de acordo com o BofA, seguiu crescendo em ritmo robusto, superando as estimativas em 1%. Já os serviços fixos indicam aceleração de receitas, considerando a expansão dos serviços de fibra óptica.

Bank of America com recomendação de compra e eleva preço-alvo de R$ 55,00 para R$ 56,00…

Bradesco BBI

O Bradesco BBI avalia que os resultados no terceiro trimestre são marginalmente positivos para as ações — que há pouco subiam 1,77%, a R$ 40,30. O banco destaca que o lucro antes de juros, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ficou um pouco acima da expectativa do consenso, com ligeira expansão de margem.

“Vemos a Vivo negociando em um múltiplo de 4 vezes o valor pelo Ebitda de 2023, o que não parece exigente, embora acreditemos que possa demandar evidências mais fortes de captura de sinergias da aquisição da Oi e tendências positivas de geração de fluxo de caixa para que uma reclassificação pronunciada se materialize”, avaliam os analistas Otavio Tanganelli e Camila Koga.

A receita da companhia de R$ 12,2 bilhões no período entre julho e setembro, que cresceu 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, ainda foi impactada positivamente pela consolidação da Oi, em linha com a expansão de 11% no trimestre passado.
O Ebitda recorrente, por sua vez, foi de R$ 5 bilhões, 3% acima do consenso, aumentando 12,3% na mesma base comparativa, enquanto as margens ficaram em 40,6%, alta marginal de 0,6 ponto percentual contra o mesmo intervalo de 2021.

No segmento móvel, o banco avalia que o crescimento da receita continua em boa forma, com avanço de 13,8% sobre o terceiro trimestre de 2021. “A companhia registrou adições líquidas de 519 mil no segmento pós-pago, resultado de adições líquidas orgânicas de 1,31 milhão e 797 mil desconexões de acessos inativos da Oi”, pontuam.

Bradesco BBI mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 56,00…

Citi

Para o Citi, os resultados operacionais melhores do que as previsões, com bom desempenho de receita e Ebitda, refletindo a integração dos clientes da Oi.

“O mercado deve reagir de forma marginalmente positiva aos resultados, embora o clima recente com o setor não esteja em seu ponto mais alto”, escrevem os analistas Gabriel Gusan, Roberta Versiani e Karina Martins.

Segundo eles, os investimentos continuaram em patamares mais elevados devido aos investimentos contínuos em 5G, integração da Oi e operações de fibra, o que pressiona a geração de caixa.

Os analistas destacam que o Ebitda de R$ 5 bilhões veio 3% acima das estimativas, com a margem Ebitda atingiu 41%, ante 44% um ano atrás, principalmente devido aos maiores custos de serviços do negócio B2B (venda entre empresas), a transação Fibrasil e maiores despesas com funcionários.

Já a receita líquida ficou um pouco acima da projeção, com bom desempenho das receitas móveis e fixas, enquanto o lucro surpreendeu positivamente com ganho de crédito tributário, dizem eles

Citi tem recomendação neutra com preço-alvo de R$ 46,00…

Credit Suisse

A Telefônica Brasil/Vivo divulgou seus resultados operacionais referentes ao terceiro trimestre deste ano em linha com as estimativas do Credit Suisse. No entanto, uma contribuição inesperada da correção monetária sobre os créditos tributários impulsionou o lucro líquido (65% acima do esperado pela casa), “o que deve ser visto como positivo do ponto de vista de dividendos”, diz o banco.

Com relação a receita, analistas do Credit comentaram que a desaceleração do indicador era espera e veio em linha com suas estimativas.

“O destaque positivo foi o segmento de Dados Corporativos & TI, cujo crescimento de receita acelerou para 19,4% ao ano (12,9% no 2T). Do lado negativo, o crescimento da receita de FTTH caiu para 20,0% na base anual (23,7% no 2T22), abaixo de nossa estimativa de 21,6%, devido ao menor ARPU, a receita média por usuário (-2% na comparação anual) e adições líquidas ainda fracas”, apontam analistas.

Já o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) superou projeções do banco suíço em 3% com o aumento de “outras receitas”, também relacionado principalmente à correção monetária de crédito tributário.

Credit Suisse acredita que os resultados do terceiro trimestre provavelmente levarão a uma revisão para cima nas estimativas de lucro líquido de 2022, mas é improvável que mudem as expectativas para 2023 em diante.

Credit Suisse mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 52,00…

Goldman Sachs

O relatório do Goldman Sacha destaca que a receita veio em linha com as previsões no terceiro trimestre, enquanto o lucro líquido surpreendeu pelo lado positivo devido a uma atualização monetária de impacto dos créditos tributários.

Os analistas Diego Aragao, Vitor Tomita e Milenna Okamura destacam que a com receita de serviço móvel cresceu 14% em base anual, com alta nas vendas de pós-pagos por reajustes de preços e maior base de clientes, além de adição de usuários da Oi no pré-pago.

Já a receita fixa cresceu 2%, impulsionada principalmente pelos 11% de expansão dos negócios principais do segmento, que incluem fibra até a residência, transmissão de sinais televisivos via internet e tecnologias da informação e comunicação, dizem os analistas.

Eles ressaltam ainda que o Ebitda ficou 2% abaixo do consenso, com alta no custo dos serviços, maiores despesas com funcionários e com o setor comercial e de infraestrutura, enquanto os destaques positivos incluem menor provisão para devedores.

Goldman Sachs tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 55,00…

Levante

Para a Levante, os resultados da Vivo vieram bons, acima das estimativas do mercado em relação ao seu Ebitda e lucro líquido (mesmo considerando eventos não recorrentes). O destaque foi novamente o segmento Móvel, que apresentou robustos resultados e conseguiu, pela primeira vez em alguns trimestres, aumentar a receita média por usuário, a Receita Fixa continua tendo um desempenho satisfatório, com o segmento Core ganhando cada vez mais relevância.

“Como pontos de atenção para os próximos meses, destacamos: (i) continuidade da integração dos clientes da Oi Móvel à base de Clientes Vivo e da evolução na Receita Média Por Usuário; (ii) evolução na expansão e oferta de 5G; (iii) expansão do FTTH e como irá evoluir a Receita Média Por Usuário; e (iv) evolução na aplicação dos Remédios impostos pelo Cade e Anatel para aprovação da aquisição da Oi Móvel e possíveis desdobramentos”, avalia a casa de análise.

XP Investimentos 

Para XP Investimentos, a Vivo reportou resultados sólidos no 3º trimestre de 2022 com uma recuperação de margem consistente e uma aceleração no lucro líquido.

“A empresa registrou um sólido crescimento de receita líquida (+10,6% na base anual) e margem Ebitda de 40,6% (1,9 ponto percentual acima na comparação trimestral), impactada por alavancagem operacional; maior participação das receitas core (92,3%) e receita pré-paga impactada positivamente pela redução da alíquota de ICMS”, comenta a XP, em relatório.

Segundo XP Investimentos, a recuperação do resultado neste trimestre pode ajudar a amenizar algumas preocupações de curto prazo quanto à sustentabilidade dos níveis de dividendos a serem distribuídos no ano.

XP mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 58,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Suno

Deixe um comentário