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O Morgan Stanley (NYSE:MS) cortou cerca de 2% de sua equipe na terça-feira, 06 de dezembro de 2022, de acordo com pessoas com conhecimento das demissões.
O Morgan Stanley também é negociado na B3 através do ticker (BOV:MSBR34).
As mudanças, relatadas primeiro pela CNBC, impactaram cerca de 1.600 dos 81.567 funcionários da empresa e afetaram quase todos os cantos do banco de investimento global, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas falando sobre rescisões.
Morgan Stanley está seguindo o rival Goldman Sachs (GS, GSGI34) e outras empresas, incluindo o Citigroup e Barclays ao restabelecer um ritual de Wall Street que havia sido suspenso durante a pandemia de coronavírus: o abate anual de baixo desempenho. Os bancos normalmente cortam de 1% a 5% daqueles que consideram seus funcionários mais fracos antes que os bônus sejam pagos, deixando mais dinheiro para os funcionários restantes.
A indústria interrompeu a prática em 2020, depois que a pandemia provocou um boom de dois anos na atividade de negócios, mas os negócios foram interrompidos em grande parte este ano em meio aos aumentos agressivos das taxas de juros do Federal Reserve. A última redução em vigor em toda a empresa no Morgan Stanley foi em 2019.
Na empresa com sede em Nova York, conhecida por sua enorme divisão de gestão de fortunas e operações comerciais e de consultoria de primeira linha, os consultores financeiros são uma das poucas categorias de trabalhadores isentos dos cortes, de acordo com as pessoas. Provavelmente porque eles geram receita gerenciando ativos de clientes.
Um porta-voz da empresa se recusou a comentar.
O Morgan Stanley, como seus pares, viu o número de funcionários aumentar nos últimos anos. O número de funcionários do banco aumentou 34% do primeiro trimestre de 2020 ao terceiro trimestre deste ano, embora isso inclua o impacto de duas grandes aquisições.
O CEO James Gorman disse à Reuters na semana passada que o banco estava se preparando para “cortes modestos”, mas se recusou a citar o momento específico ou a magnitude das demissões.
“Algumas pessoas serão demitidas”, disse Gorman. “Na maioria das empresas, é isso que você faz depois de muitos anos de crescimento.”
Com informações de CNBC
