O dólar encerrou a quarta-feira em leve baixa, interrompendo sequência de três sessões em alta, com a moeda reagindo a declarações de membros do Fed sobre a desaceleração da inflação nos EUA e à fala do “bombeiro” Alexandre Padilha sobre a questão da independência do Banco Central.
O clima no câmbio melhorou sensivelmente com as declarações do ministro, de que não existe processo de “fritura” do Banco Central e que o governo não cogita mudar a lei que trata da independência da autoridade monetária. Lá fora, a moeda manteve o viés de baixa, após alguns diretores do Fed seguirem a linha de do discurso de Powell, de que a inflação está desacelerando nos EUA.
Porém, eles ressaltaram que o trabalho ainda não acabou e novas altas de juros serão necessárias. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, observou que “é certamente possível que os juros subam acima de 5%.”
O mercado recebeu hoje os dados de fluxo cambial do BC, que mostrou entrada total de US$ 1,004 bilhão na semana passada. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,06%, a R$ 5,1965, após oscilar entre R$ 5,1677 e R$ 5,2450.
Às 17h08, o dólar futuro para março caía 0,32%, para R$ 5,2170. Lá fora, o DXY operava quase estável (-0,02%), aos 103,405 pontos. O euro caía 0,11%, a US$ 1,0716. E a libra subia 0,12%, para US$ 1,2065.
| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 01/02/2023 | 5,0595 | 5,0605 | -0,319% | -0,0162 |
| 2/02/2023 | 5,0444 | 5,0454 | -0,298% | -0,0151 |
| 3/02/2023 | 5,1471 | 5,1476 | 2,026% | 0,1022 |
| 6/02/2023 | 5,1732 | 5,1737 | 0,507% | 0,0261 |
| 07/02/2023 | 5,1988 | 5,1998 | 0,504% | 0,0261 |
| 8/02/2023 | 5,1955 | 5,1965 | -0,064% | -0,0033 |
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