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Dólar recua ante outras divisas principais, com euro em alta e BCs em foco

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O dólar caiu frente a outras moedas fortes, com o euro apoiado após o Banco Central Europeu (BCE) voltar a sinalizar que pode haver mais aperto monetário. Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), porém, não descartaram novas altas, enquanto algumas divisas emergentes reagiram a decisões de bancos centrais locais.

No fim da tarde em Nova York, o dólar recuava a 132,54 ienes, o euro subia a US$ 1,0910 e a libra tinha alta a US$ 1,2390. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,48%, a 102,144 pontos.

Na Europa, Frank Elderson, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), afirmou que a inflação está muito elevada, o que motiva o aperto na política monetária. Ele ainda comentou, durante entrevista ao El País, que o sistema bancário da zona do euro é “sólido e resiliente”.

O BCE ainda publicou boletim, no qual cortou sua projeção para a inflação na zona do euro em 2023, de 6,4% a 5,3%. Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 7,4% na preliminar de março, na comparação anual, acima do esperado por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

O Berenberg considerou que a inflação da Alemanha de fato desacelera, mas acredita que a tarefa do BCE “ainda não está concluída”. O banco de investimentos espera altas de juros pelo BCE em 25 pontos-base em maio e também em junho, com manutenção da política monetária no restante do ano atual.

Entre os dirigentes do Fed, Susan Collins (Boston) afirmou que o estresse recente no setor financeiro elevou a incerteza na política monetária, contudo também previu mais um aperto na política monetária, antes de uma pausa até o fim do ano. Já Tom Barkin (Richmond) comentou que o Fed tem agora o desafio de ponderar um quadro de indicadores econômicos ainda fortes, mas com potencial desaceleração vinda dos bancos. Neel Kashkari (Minneapolis), por sua vez, comentou que os estresses bancários tendem a levar mais tempo que o esperado, até estarem totalmente sob controle, mas também dizer que o sistema bancário americano é “sólido”. No monitoramento do CME Group, havia praticamente empate ao longo do dia ante a chance de manutenção dos juros em maio pelo Fed ou de alta de 25 pontos-base.

Na avaliação da Capital Economics, o dólar deve ganhar fôlego mais adiante, conforme economias avançadas entram em recessão e ocorre uma piora no sentimento de risco. A consultoria acredita que a busca por segurança deve apoiar a divisa americana, nesse contexto, nos mercados cambiais nos próximos meses, apoiando o dólar e também o iene no curto prazo.

Já em mercados emergentes, o peso mexicano reduziu ganho hoje, sem impulso, após o BC do México elevar sua taxa básica em 25 pontos-base, a 11,25%, por unanimidade, e sinalizar que a próxima alta deve repetir o nível de hoje. O Banxico comentou, em seu comunicado, que a inflação tem caído mais que o antes esperado no país. Para a Pantheon, a alta de hoje do BC mexicano foi “modesta” e “provavelmente a última do ciclo atual”. No horário citado, o dólar avançava a 18,1209 pesos mexicanos, perto da estabilidade.

O rand sul-africano, por sua vez, se valorizou hoje, com o dólar em 17,8383 rands. O BC da África do Sul decidiu elevar os juros em 50 pontos-base, a 7,75%, em decisão dividida. Ele ainda revisou para cima sua projeção para a inflação em 2023, de 5,4% a 6,0%. A Capital Economic considera que aumentou a chance de mais uma alta em maio pelo BC local, mas acredita que a inflação deve desacelerar, o que permitirá um relaxamento na política monetária até o fim deste ano.

Já o BC da Colômbia elevou sua taxa básica de juros em 25 pb, a 13,00%. Ele considera que a inflação deve estar perto do teto no país, e revisou em alta projeção para avanço do PIB neste ano, de 0,2% a 0,8%.

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