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Hypera (HYPE3): lucro líquido de R$ 339 milhões no 1T23, ações sobem 2,9%

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A Hypera Pharma registrou lucro líquido de R$ 339,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa queda de 3% em relação ao mesmo período de 2022.

A receita líquida somou R$ 1,698 bilhão no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 13,7% na comparação com igual etapa de 2022.

De acordo com a Hypera, o crescimento da receita se deve principalmente: ao crescimento orgânico de 9,9% da Receita Líquida no varejo farmacêutico, impulsionado principalmente pelo desempenho recente do sell-out; da contribuição adicional para Receita Líquida no trimestre de R$43,9 milhões do portfólio de medicamentos adquirido da Sanofi em 2022; e do crescimento de 34,8% da Receita Líquida do Mercado Institucional.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – das operações continuadas totalizou R$ 580,3 milhões no 1T23, uma elevação de 16,1% em relação ao 1T22. Analistas esperavam, em média, um Ebitda de R$ 555 milhões entre janeiro e março, segundo a Refinitiv.

O crescimento orgânico do sell-out foi de 5,9%, e foi influenciado negativamente pelo desempenho registrado nos meses de janeiro e fevereiro, consequência do forte crescimento ano contra ano registrado nesse mesmo período em 2022, quando a Companhia cresceu organicamente 28,0% sobre o primeiro bimestre de 2021, ou 6,9 pontos percentuais acima do mercado, resultado do significativo crescimento nas vendas de medicamentos antigripais por conta do aumento dos casos de gripe (H3N2) observado no Brasil no início de 2022.

As despesas gerais e administrativas cresceram 20,5%, para R$ 249,1 milhões. Já as despesas com marketing somaram R$ 268,3 milhões, alta de 15,1% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 265,8 milhões no primeiro trimestre de 2023, ante perdas financeiras de R$ 173,6 milhões da mesma etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 1,086 bilhão no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 15,6% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 64% no 1T23, alta de 1,1 ponto percentual (p.p.) frente a margem do 1T22.

O Fluxo de Caixa Operacional foi de R$ 301,5 milhões, e foi impactado negativamente pelo aumento dos investimentos em capital de giro, sobretudo por conta da elevação dos estoques.

Os investimentos totais em Pesquisa & Desenvolvimento, incluindo o montante capitalizado como ativo intangível, foram de R$ 158,1 milhões no trimestre, ou 28,1% superiores ao 1T22, evidenciando o compromisso da Companhia com a constante inovação de seu portfólio de produtos.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 7,718 bilhões, ante R$ 6,835 bilhões registrado ao final do 4T22.

Os resultados da Hypera (BOV:HYPE3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 27/04/2023.

Teleconferência

Em teleconferência, o presidente da farmacêutica, Breno de Oliveira, destacou que a companhia deve ter uma melhora nos resultados a partir do segundo trimestre, conforme trabalha em redução de estoques de insumos e produtos acabados com a normalização da demanda no Brasil.

“Vamos ter muita melhoria de capital de giro nos próximos trimestres”, disse o executivo durante conferência com analistas.

Por sua vez, o diretor financeiro, Adalmario Couto, afirmou que a companhia deve apresentar melhoras na margem bruta nos próximos trimestres, em função em grande parte do câmbio, com o dólar em patamares menores que os do ano passado.

“Cerca de 40% do nosso custo é vinculado à moeda estrangeira”, disse o executivo.

Às 13h40 (horário de Brasília), os ativos subiam 2,9%, a R$ 37,01.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI avaliou os resultados do 1T23 da Hypera como neutros em geral, embora ligeiramente acima da estimativa.

A receita cresceu organicamente 11% em base anual (sendo 14% no total), abaixo da orientação da empresa de 14% (principalmente orgânica) para 2023.

“Esperamos uma aceleração no crescimento no 2T23 a partir das vendas sell-out e a maturação dos lançamentos. As vendas sell-out cresceram 5,9% (contra 10,7% do mercado) devido a uma base de comparação rígida (com crescimento de 28%) em janeiro e fevereiro de 2022”, avalia.

O banco também destaca o capital de giro como ponto negativo, com deterioração de 8 pontos no comparativo anual, para 51% da receita devido aos estoques (usados para evitar a ruptura e apoiar as férias coletivas de abril), mas que devem cair no próximo ano dado: a normalização do abastecimento de matérias-primas e o lançamento de produtos.

“Mantemos nossa recomendação de Compra, mas com um viés mais neutro em relação ao potencial fim da desoneração dos juros sobre capital próprio (-13% de impacto no lucro líquido de 2024). Os riscos relacionados ao potencial imposto de renda sobre um benefício fiscal de ICMS são muito baixos em nossa visão, uma vez que se trata de investimentos por meio de crédito presumido e iniciados vários anos antes da Lei Complementar 160/2017”, avalia.

Itaú BBA

Para o Itaú BBA, apesar da difícil base de comparação, já que a Hypera apresentou forte crescimento um ano antes, o que deveria pesar nos resultados do primeiro trimestre deste ano, a companhia surpreendeu e divulgou expansão de receita e lucratividade acima do esperado. Assim, o banco reiterou recomendação de “compra”, com preço-alvo de R$ 50 ao fim de 2023.

A fabricante de medicantes mostrou um crescimento orgânico de sell-out (venda dos produtos nas farmácias e redes) abaixo do mercado em vista de uma performance desafiadora em janeiro e fevereiro, apesar de março já ter mostrado boa melhora. A receita líquida cresceu 14% em um ano, com algum crescimento orgânico de receita, bom aumento da receita do segmento institucional e boa contribuição dos medicamentos da Sanofi.

“Ressaltamos ainda que a rentabilidade ficou acima do esperado, com uma rentabilidade (margem) bruta de 64% (alta de 1,1 ponto percentual em base anual), apesar da maior contribuição do mercado institucional. A margem operacional (margem Ebitda), por sua vez, também foi melhor do que esperávamos e mostrou crescimento de 0,7 ponto percentual na base anual, com despesas de visitas médicas e promoções aumentando”, avaliam os analistas.

O destaque negativo ficou com o aumento da dívida líquida e uma dinâmica de capital de giro pior, com um ciclo de conversão de caixa 83 dias pior em base trimestral devido a maiores dias de estoque e de recebíveis que não foram compensados pelos maiores dias de fornecedores.

XP Investimentos

A XP também segue com recomendação de compra, também fazendo a ponderação sobre o resultado misto da companhia.

“O lucro líquido ficou bem acima da nossa estimativa, independentemente de uma alavancagem financeira de 2,8 vezes – impactando o resultado financeiro. Por outro lado, a conversão de caixa operacional caiu 10,4 pontos percentuais no ano principalmente devido a níveis de estoque mais altos – o que esperamos que seja temporário. Apesar de não ver os resultados de forma positiva, mantemos uma postura positiva em relação à ação devido às perspectivas de crescimento e valuation”, destaca.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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