A Eletrobras pretende adiantar R$ 4 bilhões de dívida de usina com bancos.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) nesta quarta-feira (19).

Trata-se de recursos captados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como outros bancos.

De acordo com a empresa, o movimento diz respeito a R$ 1,9 bilhão, que é o montante a ser quitado com o banco de fomento.

Tem ainda outros R$ 2,08 bilhões com os repassadores do crédito tomado pela usina, que incluem Santander (BOV:SANB11), Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Bradesco (BOV:BBDC4), Itáu BBA, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Haitong e Banco da Amazônia.

Usina e bancos

No documento, a empresa lembra que o aumento de sua fatia foi anunciado no dia 20 de março, e ressalta que, por meio da controlada Furnas, adquiriu as participações diretas e indiretas remanescentes que a Cemig GT, Andrade Gutierrez e a Novonor (ex-Odebrecht) detinham na Madeira Energia (Mesa), única acionista da Santo Antônio Energia (Saesa). A Eletrobras, agora, tem 95,2% da usina.

Com o movimento, a Eletrobras tem por objetivo reduzir o número das chamadas SPEs (sociedades de propósito específico).

Estas são, na prática, parcerias da companhia com outras empresas para implementar e operar usinas, linhas de transmissão e subestações. A ideia é que o total de SPEs caia de 74 para 31.

Para se ter ideia, somente a dívida da Santo Antônio Energia com os bancos somava R$ 13,7 bilhões em dezembro, dos quais R$ 6,7 bilhões eram de financiamentos diretos com o BNDES e R$ 7 bilhões repassados por outras instituições financeiras.

A empresa elencou que o adiantamento do pagamento se dará por meio de um aporte de recursos pela Furnas na Mesa no valor de R$ 4 bilhões, que, por sua vez, injetará o mesmo montante na Santo Antonio Energia.

Informações EQI