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A controladora da petroleira, Queiroz Galvão, está em negociações com credores para evitar a perda de ações da empresa dadas em garantia em 2019 para alongamento de dívidas de R$ 9 bilhões, que estão agora sob risco de serem executadas.
Com 63% de participação na companhia, a Queiroz Galvão teme perder o controle do negócio mais rentável do grupo, um dos envolvidos na operação Lava Jato. Entre os credores, estão os bancos Bradesco e Santander, além da Jive, gestora que investe em companhias em dificuldades financeiras.
A gestora Jive tem comprado as dívidas de outros bancos credores e teria fatia relevante no negócio se estas forem convertidas em participação.
Por conta da possível mudança societária, a Enauta (BOV:ENAT3) é apontada como possível alvo de aquisição por outras petroleiras médias ou fundos.
