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BC: Fluxo cambial registra saída líquida de US$ 200 milhões na semana de 5 de maio

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O Brasil registrou fluxo cambial negativo de US$200 milhões entre 2 e 5 de maio, informou o Banco Central nesta quarta-feira (10). No acumulado do ano, o Brasil registra fluxo cambial positivo de US$13,333 bilhões.

A conta financeira registrou retirada líquida de US$1,217 bilhão no período, resultado de entradas de US$8,958 bilhões e retiradas de US$10,176 bilhões. Esse canal é responsável por englobar investimentos estrangeiros diretos e em carteira, além de outras operações.

A conta comercial apresentou ingresso líquido de US$1,017 bilhão no período. As importações somaram US$3,776 bilhões e as exportações, US$4,794 bilhões.

BC erra novamente

O Banco Central (BC) deu um susto no mercado na tarde desta quarta-feira, 10, ao divulgar dados de fluxo cambial. Isso porque os valores diários de abril e o total do mês não eram consistentes. No total, o mês passado apontou fluxo positivo de R$ 844 milhões, entre investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros. Erroneamente, a instituição informou nesta tarde fluxo negativo de 200 milhões de reais.

O BC classificou o erro como “inconsistência”. “Na publicação dos Indicadores Econômicos Selecionados de hoje, a tabela ’11- Movimento de câmbio contratado’ apresentou inconsistência entre os valores diários de abril e o total do mês”, afirmou a instituição em nota. “Os valores diários estão todos corretos. A linha com o valor do mês fechado de abril foi corrigida e a tabela, republicada. Não houve inconsistência na publicação dos valores referentes a maio, nem nas séries temporais”, completou.

O erro não chamaria atenção se fosse o primeiro. No início do ano, o Banco Central revisou o resultado das operações cambiais em 2022, que passou de uma entrada líquida de US$ 9,574 bilhões para uma saída de US$ 3,233 bilhões.

À época, o economista e consultor Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, classificou o erro como ‘feio para caramba’ em entrevista ao Radar Econômico. O BC disse que foi uma “falha na rotina de compilação”.

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