A B3 encerrou o dia com queda, influenciada pela pressão exercida pelas ações da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3, PETR4), que têm um peso significativo no índice, e com os investidores atentos às questões sobre o arcabouço fiscal, que deve ser votado esta semana no plenário da Câmara, e às consequências em torno do teto da dívida dos Estados Unidos.

O principal índice da B3, o Ibovespa, registrou uma queda de 0,47%, fechando aos 110.213,12 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em junho também apresentou uma queda de 0,46%, alcançando os 110,905 pontos. Durante o dia, atingiu uma intradiária máxima de 111.643,30 pontos. O volume financeiro negociado foi de aproximadamente R$ 20,8 bilhões.

Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado de ações fecham o pregão com desempenhos mistos. Enquanto o presidente Joe Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, se reuniram, alertaram sobre um possível calote na dívida dos Estados Unidos em menos de duas semanas chamaram a atenção. O Dow Jones teve uma queda de 0,42%, chegando aos 33.286,55 pontos; o Nasdaq teve um avanço de 0,46%, atingindo os 12.716,6 pontos; e o S&P 500 teve uma pequena alta de 0,01%, fechando em 4.192,68 pontos.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 4,971 para venda, apresentando uma desvalorização de 0,50%. Enquanto isso, o dólar futuro para junho registrou uma queda de 0,58%, sendo negociado a R$ 4,980. A moeda refletiu o intenso fluxo estrangeiro e como resultado em torno do teto da dívida nos Estados Unidos. Os investidores também acompanharam de perto o Boletim Focus e as discussões para a aprovação do novo marco fiscal.

As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) encerraram o dia em alta, refletindo as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a impressão. Além disso, os tesouros (títulos do Tesouro norte-americano) continuaram destruídos, o que contribuíram para o movimento das taxas dos DIs.