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Copasa (CSMG3): lucro líquido de R$ 337,7 milhões no 1T23, crescimento de 101,6%

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A Copasa reportou lucro líquido de R$ 337,7 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), um crescimento de 101,6% na comparação com igual etapa de 2022.

A receita líquida somou R$ 1,574 bilhão no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 24,1% na comparação com igual etapa de 2022.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – totalizou R$ 677,5 milhões no 1T23, um crescimento de 52,2% em relação ao 1T22. A margem Ebitda atingiu 42,1% entre janeiro e março deste ano, alta de 8,3 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 49,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 119,5% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Os custos e despesas administráveis do 1T23 montaram a R$ 702,4 milhões, contra R$ 654,5 milhões no 1T22.

Em março de 2023, o número de economias (unidades consumidoras) de água atingiu 5,60 milhões (5,54 milhões em março de 2022) e o de esgoto atingiu 3,99 milhões (3,91 milhões em março de 2022), segundo dados consolidados. No 1T23, o volume medido de água atingiu 162,1 milhões de m³ e o volume medido de esgoto atingiu de 111,1 milhões de m³ (aumento de 5,7% e de 5,2%, respectivamente, em comparação ao 1T22).

A inadimplência, medida pela relação entre o saldo de contas a receber vencidas entre 90 e 359 dias e o valor total faturado nos últimos 12 meses, atingiu 3,15% em março de 2023 (ante 3,56% em março de 2022).

Os investimentos realizados pela Controladora de janeiro a março de 2023, incluindo as capitalizações, somaram R$ 267,6 milhões, sendo 13,6% superiores ao 1T22.

A dívida líquida passou de R$ 2,92 bilhões em março de 2022 para R$ 3,10 bilhões em março de 2023, enquanto a relação Dívida Líquida/Ebitda atingiu 1,4 vez ante 2 vezes de um ano antes.

O endividamento em moeda estrangeira representava 9,6% do total dos empréstimos, financiamentos e debêntures em março de 2023 e se referia à dívida junto ao banco alemão KfW e ao Banco Europeu de Investimento, cujos saldos acrescidos dos juros de curto prazo eram de € 26,0 milhões (equivalentes a R$ 143,5 milhões em março de 2023) e € 44,8 milhões (equivalentes a R$ 247,6 milhões em março de 2023), respectivamente. Para essas operações não havia mecanismo de hedge contratado.

Os resultados da Copasa (BOV:CSMG3) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 02/05/2023.

Teleconferência

A Copasa tem estudado fazer parcerias com o setor privado.

“O setor traz inúmeras possibilidades. Não há nada fechado ainda, estamos em avaliação preliminar, estudando com cuidado para que os negócios sejam vantajosos”, afirma Guilherme Duarte, presidente da empresa mineira. Ele diz, porém, que PPPs para delegar parte da operação de água e esgoto não estão no radar.

Além disso, a companhia tem se preparado para disputar licitações dentro de Minas Gerais. “Não observamos nada fora do Estado. Estamos avaliando editais em cidades onde operamos com contrato vencido. Há alguns processos em curso, em Campos Altos, Barão de Cocais”, afirma.

A empresa acaba de lançar um Plano de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI).

“É um programa que paga em 13 vezes, um ‘payback’ bom, já com impactos em redução de custos a partir de 2024”, afirma.

VISÃO DO MERCADO

BB Investimentos

A Copasa divulgou ontem (2/5), após o fechamento do mercado, seu resultado referente ao 1T23, confirmando a tendência positiva dos últimos trimestres de bom desempenho nos volumes faturados e ganho de rentabilidade com custos sob controle e menor inadimplência.

A receita líquida excluindo receita de construção foi de R$ 1.575 milhões no 1T23, em alta de 24,1% sobre o 1T22, mais uma vez com forte aumento de volumes medidos de água (+5,7% a/a) e esgoto (+5,2% a/a), bem acima do crescimento no número de unidades consumidoras em grande parte devido à redução de perdas na distribuição, e como consequência do reajuste tarifário anual que passou a valer a partir de 1/1/23, impactando a totalidade do trimestre, ajustando as tarifas médias em 15,7%.

O total de custos e despesas operacionais ex-depreciação foi de R$ 905 milhões no 1T23 (+9,7% a/a). Os principais impactos na alta desses custos foram: (i) o crescimento com serviços de terceiros (+28% a/a) que já haviam despontado no trimestre anterior e ainda foram pressionados pelas fortes chuvas neste início de ano, (ii) custos com materiais mais altos (+18% a/a), (iii) bem como uma menor contribuição de outras receitas operacionais. Por outro lado, mais uma vez houve redução dos custos com energia elétrica (-14% a/a) favorecendo os custos não gerenciáveis e contínua melhoria na inadimplência, que apresentou o menor patamar em 6 anos, apesar de menor recuperação de contas baixadas. As despesas com pessoal apresentaram alta de 3,2% a/a, principalmente em função do reajuste salarial de novembro em 6,46%, parcialmente compensados por forte base comparativa do 1T22 que contou com ajustes do acordo coletivo de trabalho anterior (2021).

Assim, o EBITDA no 1T23 veio em R$ 670 milhões (+51% a/a), com a receita crescendo bem acima dos custos permitindo também o aumento da margem EBITDA de 35% no 1T22 para 42,5% no 1T23. O resultado financeiro por sua vez veio pior na comparação anual, devido a forte base comparativa beneficiado por variação cambial no 1T22, além do impacto de maior taxa de juro sobre a despesa financeira no 1T23.

O resultado financeiro líquido no 1T23 foi negativo em R$ 49 milhões, ante os –R$ 22 milhões reportados no 1T22.

Inter

A Copasa apresentou um desempenho positivo durante o 1T23, registrando um crescimento do resultado operacional em razão de maior volume faturado, aumento no número de unidades consumidoras, e reajuste tarifário em janeiro. Entendemos que existe potencial da companhia em gerar bons resultados ao longo deste ano, conforme obtenha eficiência em sua gestão operacional.

Inter mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 17,00 ação, pois acreditamos que está bem precificado.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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