O dólar fechou com queda, devolvendo parte da forte alta de ontem, com maior demanda global por ativos de risco, na esteira de certo otimismo com um acordo entre Casa Branca e Republicanos para o aumento do teto da dívida dos EUA.
Nada de concreto saiu até agora, mas as declarações de ambos os lados dizendo que passos foram dados na direção de um acerto foram suficientes para manter dólar em queda, ações e commodities em alta. Analistas apontaram que a valorização das matérias-primas nesta 6ªF desencadeou venda de dólares por exportadores no mercado à vista, dando mais força ao real.
O aumento acima do esperado do núcleo do PCE em abril reforçou expectativas de mais um aumento de 0,25pp no juro pelo Fed, mas o dado não deu força à moeda americana.
O dólar à vista fechou em queda de 0,93%, a R$ 4,9887, após oscilar entre R$ 4,9802 e R$ 5,0330. Na semana, a moeda recuou 0,14%. Às 17h18, o dólar futuro para junho caía 0,89%, a R$ 4,996. Lá fora, o DXY tinha queda de 0,04%, a 104,207. O euro subia 0,02%, a US$ 1,0730; a libra esterlina avançava 0,24%, a US$ 1,2351.