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Fitch avalia que nova estratégia da Petrobras destaca vulnerabilidade política

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A agência de classificação de riscos Fitch Ratings avalia que o recente anúncio da Petrobras sobre a criação de uma nova estratégia comercial para substituir a política de preços anterior não deve impactar materialmente o perfil de crédito da empresa, a princípio, mas levanta preocupações em relação à implementação de decisões políticas adicionais que podem deteriorar seu fluxo de caixa e métricas financeiras.

Segundo a agência, esse risco político já está totalmente embutido no rating da Petrobras (‘BB-‘/Estável) em linha com o rating soberano brasileiro, apesar de ter um perfil de crédito autônomo de ‘bbb’.

A Fitch afirma que a nova estratégia comercial da Petrobras é menos transparente do que sua política anterior de paridade de importação. “Anteriormente, a empresa referenciava preços internacionais de combustível, enquanto a nova estratégia usa referências de mercado, como custo alternativo do cliente e valor marginal. Ambos parecem ser subjetivos e não foram claramente definidos na comunicação da empresa com o mercado”, disse a agência, em nota.

No entanto, a Fitch avalia que os fluxos de caixa da Petrobras podem se mostrar resilientes se essa nova estratégia comercial levar a preços abaixo da paridade de importação, já que a empresa continua sendo um produtor de baixo custo.

O case de rating da Fitch considera que “a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) continuará com fluxo de caixa positivo, ainda que menor do que o que vimos nos últimos anos.”

Com relação à importação de produtos refinados, principalmente diesel, a Fitch entende que a Petrobras poderá repassar todos os custos absorvidos para compra, importação e distribuição de diesel no país, que tem uma média entre 20% e 30% do consumo total ao ano , já que o Brasil é um importador líquido de produtos refinados.

A diretoria executiva tem autoridade para executar a estratégia comercial, mas delegou o processo a um comitê executivo composto pelo CEO, CFO e diretor de Marketing e Logística. O conselho de administração, que é controlado pelo governo, nomeia esses cargos, podendo retirar essa delegação a qualquer momento.

“De acordo com os estatutos da empresa, os membros do conselho e executivos têm a responsabilidade fiduciária de garantir que a empresa implemente estratégias de negócios que sejam lucrativas, caso contrário, eles podem enfrentar responsabilidades legais pessoais. Essa consideração deve reduzir o risco de fortes impactos negativos sobre a Petrobras advindos de decisões não técnicas da empresa”, comenta a Fitch.

Informações Agência CMA

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