As taxas dos contratos de juros futuros subiram no fim do pregão, após dados mais fracos que o esperado no setor de Serviços e após o tombo de ontem.
A curva do DI operou em dois tempos no pregão desta quinta-feira (15). Caiu em boa parte do dia, com pelo menos quatro drivers respaldando a queda: 1) o corte da gasolina pela Petrobras; 2) a fraqueza no volume de serviços em abril (-1,65%), bem pior do que o esperado (-0,4%); 3) a queda das taxas dos Treasuries com dados fracos nos EUA; e 4) a festa prolongada da S&P.
A alta dos vértices ocorreu após o tombo generalizado das taxas ontem, em meio à melhora da perspectiva para o Brasil da agência de classificação de risco S&P. Os DIs também reagiram aos dados fracos do setor de Serviços, cujo volume recuou 1,6% em abril na base mensal, depois de alta de 0,9% em março.
Investidores digeriram ainda a possibilidade de altas futuras na taxa de juros americana, após sinalizações do Federal Reserve, apesar da pausa de ontem no aperto monetário dos Estados Unidos.
No entanto, a minutos do fechamento, os contratos zeraram as perdas. Profissionais ouvidos pelo Broadcast atribuíram a movimentação de última hora a ajustes técnicos e à sinalização de Lula de que quer prorrogar o programa automotivo.
DI | BPS | TAXA |
Janeiro de 2024 | +1 | 13,025 |
Janeiro de 2025 | +7 | 11,145 |
Janeiro de 2027 | +9 | 10,62 |
Janeiro de 2031 | +9 | 11,17 |
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Treasuries
Nos EUA, os rendimentos dos Treasuries se mantinham em queda no fim da tarde.
Às 16:38 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– caía 8,30 pontos-base, a 3,7146%.