Bolsas europeias fecham com impulso da China e melhora em NY

Os principais mercados europeus lutaram para manter o impulso positivo que veio do governo da China anunciando apoio à economia.

Ao longo da sessão, os investidores se concentraram nas preocupações com as perspectivas econômicas para a Europa e os EUA, com a presidente do BCE, Christine Lagarde, dizendo que a inflação da zona do euro pode durar algum tempo, o que significa que é “improvável” que o BC seja capaz de declarar o fim dos aumentos de juros em um futuro próximo. Lagarde discursou em Sintra, Portugal, e reiterou que a instituição está comprometida em cumprir a meta de inflação de 2%, “não importa o que vier”.

Segundo ela, o impacto da alta dos juros, implementada desde julho do ano passado, ainda não foi sentido. Dados econômicos americanos mais fortes que o previsto, como o de encomendas de bens duráveis, vendas de casas e confiança do consumidor reverteram o medo da recessão.

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👁️ Notícias da Europa

Confira os destaques dos principais índices:

🇩🇪 ALEMANHA

🇬🇧 INGLATERRA

O FTSE 100 subiu 0,1% na terça-feira, recuperando-se de seis sessões consecutivas de perdas, impulsionado por ações de mineração e bancos. As mineradoras de metais industriais ganharam 0,7% devido a um aumento nos preços do cobre.

Além disso, os bancos expostos à China, como HSBC e Standard Chartered, avançaram 1,1% e 2,1%, respectivamente, beneficiando-se de garantias de apoio de Pequim para lidar com o crescimento lento no a segunda maior economia do mundo.

Enquanto isso, as ações de energia desistiram de ganhos iniciais e fecharam em queda de 0,9%, com os preços do petróleo também caindo. Entre as ações individuais, a PZ Cussons caiu mais de 6%, pois a fabricante de sabão expressou preocupação com a desvalorização da moeda nigeriana, naira, e seu potencial impacto adverso na lucratividade no próximo ano.

🇫🇷 FRANÇA

O número de pessoas registradas como desempregadas na França continental aumentou 6,2 mil em relação ao mês anterior, para 2,806 milhões em maio de 2023, afastando-se ainda mais da mínima de 12 anos de março de 2,789 milhões. Ainda assim, os dados mais recentes sugerem que o mercado de trabalho na segunda maior economia da Europa continua apertado, apesar dos recentes aumentos agressivos de juros do Banco Central Europeu. Entre as diferentes faixas etárias, o desemprego dos indivíduos com idades compreendidas entre os 25 e os 49 anos aumentou 4,5 mil, atingindo 1,646 milhões. Para os menores de 25 anos, o número aumentou de 2,0 mil para 0,377 milhão. Por outro lado, o desemprego dos indivíduos com 50 anos ou mais caiu 0,3 mil, para 0,784 milhão. Face ao mês homólogo do ano anterior, o número de desempregados registados diminuiu 139.

O índice CAC 40 subiu cerca de 0,4% para fechar em 7.216 na terça-feira, a segunda sessão consecutiva de ganhos moderados, com os investidores continuando a avaliar as perspectivas para as taxas de juros e também monitorando um lote de dados econômicos em busca de pistas sobre o ritmo da atividade econômica global.

Entre as ações individuais, o Grupo Publicis (+3,2%) avançou mais, seguido pela Worldline (+2,2%) e Renault (+1,6%). Além disso, o setor financeiro registrou ganhos sólidos, com Credit Agricole e Societe Generale somando mais de 1% cada.

Em sentido inverso, os principais perdedores foram Teleperformance (-1,5%), TotalEnergies (-1,1%) e Stmicroelectronics (-1,1%).

🇮🇹 ITÁLIA

O índice FTSE MIB fechou em alta de 0,6%, para 27.400 pontos, na terça-feira, estendendo o aumento marginal em relação à sessão anterior, à medida que os mercados continuaram avaliando as perspectivas de política para os principais bancos centrais.

Os investidores também digeriram novos dados que apontavam para uma confiança relativamente baixa dos empresários domésticos, enquanto a confiança dos consumidores apontava para um forte otimismo.

Os bancos levaram os ganhos em Milão, compensando as quedas de outros setores da bolsa, com o BPER Banca subindo 2%, enquanto o UniCredit e o Banco BPM avançando 1,5%.

Confiança do consumidor da Itália

A confiança do consumidor na Itália saltou para 108,6 em junho de 2023, de 105,1 no mês anterior, superando as expectativas do mercado de 105,5 para atingir a leitura mais alta desde fevereiro de 2022, apesar das preocupações contínuas de que o Banco Central Europeu aumentará seus custos de empréstimos devido à desaceleração da economia. Saiba mais…

🇪🇺 ZONA DO EURO 

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