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Futuros do Petróleo avançam nesta segunda-feira após corte de produção saudita

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Os preços dos contratos futuros de petróleo seguem operando em alta no inicio da tarde, subindo mais de 5% nas últimas três sessões, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciar que irá manter cortes na sua produção e a Arábia Saudita, líder do cartel, decidir por mais cortes voluntários.

Com o objetivo de dar suporte aos preços do petróleo, o ministro de Energia saudita, príncipe Abdulaziz bin Salman Al-Saud, se comprometeu a diminuir a produção do país de cerca de 10 milhões para 9 milhões de barris de barris por dia, o que representa o maior corte em muitos anos. Saiba mais…

O compromisso foi selado em reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, a Opep+. O grupo que responde por cerca de 40% da oferta global de petróleo fechou ainda um compromisso de estender as atuais metas de produção de seus membros para 2024, ante o prazo anterior que era até o fim deste ano.

O avanço da commodity traz um novo componente ao cenário prospectivo de inflação em um momento em que o mercado vinha ampliando a aposta em pausa do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos. O minério de ferro subiu na bolsa de Dalian, na China, na expectativa pelo anúncio de um pacote de estímulos imobiliários na maior economia da Ásia.

Para analistas, a decisão da Opep+ dá um claro sinal de que o grupo quer manter os preços do petróleo sustentados e tentar conter que especuladores apostem em queda do valor da commodity diante dos sinais de demanda mais fraca. Insiders do bloco têm afirmado que a impressão de dinheiro pelos países ocidentais alavancou a inflação e forçou as nações produtoras a agir para manter o valor das exportações de petróleo, que é um produto cotado em dólar americano.

Arábia Saudita aumenta preço do petróleo para Ásia, América do Norte e norte da europa

A Arábia Saudita elevou nesta segunda-feira, 5, os preços de julho para vendas de petróleo a compradores asiáticos, um dia após uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) na qual disse que reduziria a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia (bpd). A Saudi Aramco elevou os preços de seu petróleo leve árabe de referência em US$ 0,45 o barril para compradores asiáticos.

A Aramco também aumentou os preços para os consumidores norte-americanos e do Norte da Europa de todas as variedades de petróleo bruto em US$ 0,90 o barril. Para os compradores do Mediterrâneo, a Aramco elevou os preços em US$ 0,60 o barril em todas as variedades. As vendas de petróleo leve em julho terão um prêmio de US$ 2,50 o barril em relação ao Brent.

O preço que a gigante estatal do petróleo estabelece reflete a forma como a Arábia Saudita vê as perspectivas para a demanda de petróleo na China, um de seus maiores mercados e um grande consumidor da oferta global da commodity. O aumento dos preços costuma ser considerado uma indicação de que está otimista em relação à demanda.

No entanto, o aumento ocorre um dia depois de uma reunião da Opep+, na qual a Arábia Saudita anunciou que reduzirá unilateralmente a produção em 1 milhão de barris por dia a partir de julho. Outros membros do grupo deixaram seus planos de abastecimento inalterados.

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Reação do Mercado

O analista do SEB, Bjarne Schieldrop, disse que a reação do mercado na segunda-feira foi relativamente silenciosa depois que o corte anterior da Opep+ não conseguiu sustentar os preços por muito tempo.

“O preço do petróleo está subindo cuidadosamente hoje, já que os investidores estão cautelosos depois de terem queimado os dedos no rali (anterior) para (quase) 90 dólares o barril, que mais tarde vacilou.”

A consultoria Rystad Energy disse que o corte saudita adicional provavelmente aprofundará o déficit do mercado para mais de 3 milhões de bpd em julho, o que pode elevar os preços nas próximas semanas.

Analistas do Goldman Sachs disseram que a reunião foi “moderadamente altista” para os mercados de petróleo e pode aumentar os preços do Brent até dezembro de 2023 entre 1 e 6 dólares o barril, dependendo de quanto tempo a Arábia Saudita mantiver a produção em 9 milhões de bpd nos próximos seis meses.

 

Fonte: Dow Jones Newswires

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