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Dólar e DIs sobem e futuro cai: Arcabouço, LDO, reforma tributária, Ata do FOMC, PMI's e outros destaques do pré mercado

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O presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira, afirmou que “a pauta travada pela urgência do projeto do Carf não atinge PECs”. Em encontro com prefeitos, Lira disse que o calendário de votação da reforma tributária está mantido e deve iniciar a discussão do texto no plenário da Casa até sexta-feira (7).

O governador Tarcísio de Freitas afirmou que aceita perder arrecadação no curto prazo para que a reforma tributária em discussão no Congresso seja aprovada. Segundo ele, mais de 90% da reforma já está pacificado, e São Paulo teria ganhos de arrecadação no longo prazo. O que faltaria ser acertado são o período de transição, a distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) e a governança do Conselho para gerir o fundo, apurou o Estadão.

Além do impasse na votação da reforma tributária, que seria votada na Câmara dos Deputados, na segunda-feira, e está emperrada por críticas dos Estados e de parte setores produtivos, o arcabouço fiscal também é uma pauta econômica fundamental para o governo.

Caso o novo marco fiscal não seja votado, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 que deve ser votada até 15 de julho não poderá ser apreciada sob a luz do novo marco fiscal. Sem o arcabouço, o orçamento de 2024 passaria a apresentar um rombo de R$172 bilhões nas contas públicas.

Como o Congresso não fará a apreciação da LDO sob o regime do teto de gastos, a matéria poderá estourar o prazo limite de 15 de julho e impedir que o parlamento entre em recesso.

A corrida contra o tempo é ainda mais dramática, porque enquanto o projeto de lei que versa sobre o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) não for votado, as demais votações na Câmara não podem ser realizadas. A previsão, segundo Lira, presidente da Câmara, é de que a Casa dê andamento às votações-chave até sexta-feira.

A agenda econômica em Brasília, assim, deixa os ativos domésticos sob pressão, o que adiciona cautela aos negócios nesta semana. Sem uma agenda de indicadores forte nesta quarta-feira, os agentes devem se mostrar atentos às negociações para a aprovação da reforma tributária e do PL do Carf antes do recesso parlamentar.

Enquanto a pauta econômica doméstica segue no foco, o exterior também pode trazer fatores que adicionem pressão aos ativos locais. O dólar exibe leve viés altista contra moedas de mercados emergentes na manhã desta quarta-feira, após nova surpresa negativa com a atividade econômica na China. Divulgado ontem à noite, o PMI de serviços chinês ficou em 53,9 pontos em junho, abaixo do esperado pelo mercado, o que pesa no desempenho de emergentes ligados à China. Além disso, os preços das commodities se ajustam em queda, o que pode se refletir no mercado doméstico.

Na medida em que a economia global dá sinais mais fortes de desaceleração, os dados de atividade nos Estados Unidos devem estar no centro das atenções. Às 11h, as encomendas à indústria americana são o principal destaque, enquanto à tarde, às 15h, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulga a ata da decisão de política monetária de junho.

REAÇÃO DO MERCADO

O dólar e as taxas de contratos dos juros futuros operavam em alta nos primeiros negócios desta quarta-feira, estendendo os ganhos do dia anterior. Agentes financeiros permanecem de olho no andamento das pautas econômicas no Câmara dos Deputados, que não tiveram o avanço esperado na véspera. Além disso, dados fracos da atividade econômica na China e na Europa corroboram o sentimento de cautela.

Por volta das 9h25, o dólar à vista subia 0,52%, a R$4,8664. Já o dólar futuro avançava 0,48%, negociado a R$4,889.

A moeda americana ganhava força diante de seus pares com o sentimento de aversão ao risco no ar, o que contribui para a valorização do dólar, com os investidores com em busca de proteção. Em uma cesta de 22 moedas acompanhadas pela Mover, o dólar apreciava frente a 20. O Índice DXY subia 0,05%, aos 123.128 pontos.

As incertezas que reverberam em Brasília impactam a curva dos DIs, que devolveram no dia anterior o movimento de baixa de segunda-feira.

Os DI com vencimento em Jan/24 operava estável, a 12,80%, enquanto os DIs com vencimentos em Jan/25 e Jan/27 avançavam, respectivamente, 0,5 ponto-base e 3,0 pbs, a 12,74% e 10,14%. Já as taxas dos contratos para Jan/31 e Jan/33 subiam 1,0 pbs e 2,0 pbs, na mesma ordem, a 10,65% e 10,72%.

️ Fique de olho

Exterior

Em relatório divulgado há pouco, o Banco Central Europeu (BCE) informou que a expectativa para a inflação na região para os próximos 12 meses caiu de 4,1% em abril para 3,9% agora. Para três anos à frente, no entanto, a perspectiva permanece inalterada em 2,5%, ainda acima da meta de 2% da autoridade monetária.

Na Zona do Euro, o PMI composto atingiu 49,9 pontos, ante consenso de 50,3. Os PMIs de Alemanha, França, Itália e Índia também frustraram os consenso. O índice de inflação ao produtor na Zona do Euro de maio saiu em -1,9%, a primeira leitura negativa desde 2020.

A China cancelou a visita do chefe de política internacional da União Europeia ao país sem oferecer uma justificativa específica. O cancelamento acontece um dia antes da visita prevista da secretária do Tesouro americano, Janet Yellen.

A desaceleração econômica da China foi mais uma vez confirmada, agora pelo indicador do setor de serviços do PMI Caixin, que caiu para 53,9, o nível mais fraco desde janeiro e bem abaixo do patamar de maio (57,1).

Economia

Os números de atividade dos Estados Unidos, com o setor de serviços em destaque, são os principais indicadores a serem divulgados nesta quarta-feira. Por aqui, o mercado se atenta, ainda, ao relatório semanal de fluxo cambial e à possibilidade de votação da reforma tributária e do PL do Carf na Câmara dos Deputados.

Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp)

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,2 pontos em junho, para 76,8 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (79,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp variou 0,2 ponto, para 75,5 pontos. Saiba mais…

Farol econômicoConfira os indicadores que movimentam as bolsas nesta quarta-feira (05/07/23)

Pré mercado: desaceleração da economia chinesa e ata do Fed inspiram cautela nos mercados (05/07/2023)

Destaques de ontem na política

O presidente Lula se comprometeu a criar um Instituto Federal de Educação e um hospital de Câncer em Belford Roxo, no RJ, em troca da saída de Daniela Carneiro do Ministério do Turismo. No Planalto, é dado como certo que a troca no ministério acontecerá até sexta-feira.

O plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, as indicações de Gabriel Galípolo e Aílton Aquino dos Santos para diretorias do Banco Central.

AGENDA DO DIA

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe às 9h a ministra da Saúde, Nísia Trindade, no Palácio da Alvorada. Às 11h30 participa da 17ª Conferência Nacional de Saúde, no Centro Internacional de Convenções do Brasil – CICB. Às 15h tem conversa por telefone com o premiê da Espanha, Pedro Sánchez. Às 15h30 recebe o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, no Palácio do Planalto. Às 18h, recebe o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Planalto.

FAZENDA

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de três reuniões em Brasília nesta quarta-feira, sendo as duas primeiras na sede da pasta. Às 9h, com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), e com representantes da bancada parlamentar do Estado. Às 10h, com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney. Às 14h30, com a primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

BANCO CENTRAL

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o diretor Diogo Guillen (política econômica) estão em férias

PRINCIPAIS MANCHETES DOS JORNAIS

Valor Econômico: Articulação se intensifica para aprovação de pauta econômica

O Estado de S. Paulo: Relator admite rever pontos de texto da reforma tributária após pressão política

O Globo: Relator faz concessões a estados para reforma avançar

Folha de S.Paulo: Estados e lobby impõem entraves à reforma tributária

Com informações do TC, Valor, BDM, Estadão, Reuters, Agência Brasil, e CMA

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