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C&A Modas (CEAB3): lucro líquido de R$ 4,2 milhões no 2T23

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A rede de varejo de moda C&A registrou lucro líquido de R$ 4,2 milhões no segundo trimestre deste ano, dobrando o resultado de líquido de um ano antes.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado após IFRS 16 somou R$ 274 milhões, alta de 11,55, enquanto a margem subiu 1,6 ponto porcentual, para 16,7%.

A receita líquida total cresceu 0,8%, indo a R$ 1,643 bilhão, enquanto as vendas apenas de vestuário avançaram 1,7%, a R$ 1,351 bilhão.

As vendas no conceito mesmas lojas, ou seja, com mais de 12 meses de funcionamento, recuaram 2,2%. Um ano, porém, a alta foi de 36%, o que elevou a base de comparação.

A margem bruta total foi de 53,5%, um aumento de 2,2 pontos porcentual, ao passo que a de vestuário subiu 0,5 ponto porcentual, a 56,4%.

A relação das despesas com vendas, gerais e administrativas, sobre a receita líquida total, caiu 2,1 ponto porcentual, para 33,4%.

O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 104,6 milhões, ante cifra negativa de R$ 95,6 milhões de um ano antes.

Os investimentos da C&A somaram R$ 55,7 milhões, uma queda de 51% sobre um ano antes. Os aportes em novas lojas caíram 92% no período.

Por fim, a dívida líquida ficou em R$ 749 milhões, ao final do primeiro semestre, uma queda de 38,7%, destacou a empresa.

Assim, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda encerrou junho deste ano em 1,3 vez, ante 4,2 vezes de um ano antes.

Os resultados da C&A (BOV:CEAB3) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 10/08/2023.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

O Bradesco BBI vê os resultados da varejista como uma continuação das tendências positivas de caixa e margens dos últimos dois trimestres.

Além disso, acredita que a C&A continua progredindo em sua agenda estratégica, com os principais projetos – distribuição push-pull e precificação dinâmica – apoiando a expansão da margem do varejo em um momento em que os principais pares, como Lojas Renner (LREN3) e Guararapes (GUAR3) estão enfrentando contrações de margem.

Outro importante pilar estratégico, serviços financeiros continua com uma postura conservadora em originações, o que o BBI considera correto no atual ambiente difícil de inadimplência de crédito, especialmente para operações em ramp-up, embora a expansão da base de cartões de crédito permaneça robusta (20% versus 1T23).

“Por fim, esperamos ver quanta melhoria ainda podemos extrair desses impactos estruturais enquanto, por enquanto, incorporamos as atuais evoluções de margem em nosso modelo, o que nos leva a revisar nossas estimativas ligeiramente para cima (3% no EBITDA esperado para 2024) e nosso preço-alvo para 2023 para R$ 7,70 (de R$ 6)”, avaliam os analistas.

Em geral, o BBI acredita que os investidores receberão outra surpresa de margem positiva, que, juntamente com a disciplina de caixa, tem sido o principal impulsionador do excelente desempenho das ações (+165% no acumulado do ano). No entanto, a visibilidade dos resultados continua baixa, com potencial para uma recuperação mais pronunciada até 2025, com boa parte dessas melhorias parecendo precificadas, o que leva o banco a manter recomendação neutra para a ação.

XP Investimentos

A XP ressaltou que a C&A apresentou resultados acima das nossas estimativas no 2T23, com um Ebitda bem acima das suas estimativas, resultado de uma melhor margem bruta em vestuário e menores despesas com vendas, principalmente de marketing. Contudo, segue com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 3,50/ação.

Aa margem bruta teve crescimento de 2,2 p.p na base anual, impulsionada pelo varejo, como resultado dos ganhos advindos do push&pull, implementação da ferramenta de precificação dinâmica e promoções táticas para aumentar o tráfego nas lojas durante Dias das Mães/Namorados, enquanto a maior participação da categoria nas vendas também contribuiu positivamente para a rentabilidade.

A margem Ebitda ajustada subiu devido a menores despesas com vendas, principalmente em marketing, fretes e pessoal, embora parcialmente compensadas por maiores despesas gerais e administrativas. Na operação de serviços financeiros, as vendas do C&A Pay compensaram os resultados do Bradescard (-38% ano a ano), enquanto as provisões e nível de inadimplência continuam pressionados, levando a resultados ainda negativos, em -R$ 26 milhões.

O lucro líquido foi impactado pelas despesas financeiras, enquanto a geração de caixa foi positiva em R$ 205 milhões devido à melhor dinâmicas de capital de giro e menor nível de investimentos no trimestre (-51% na base anual).

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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