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Iguatemi (IGTI11): lucro líquido de R$ 77,3 milhões no 2T23

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A rede de shopping centers Iguatemi teve lucro líquido de R$ 77,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 133,3 milhões registrado no mesmo período de 2022.

O resultado foi impulsionado pelo crescimento das receitas com locação de espaços a lojistas e estacionamentos.

O Ebitda totalizou R$ 195,5 milhões, crescimento de 17,3% na mesma base de comparação.

O Ebitda ajustado atingiu R$ 209,0 milhões, aumento de 18,6%. O FFO ajustado atingiu R$ 128,9 milhões , crescimento de 53,2%. A margem FFO ajustado foi de 41,9%. O resultado ajustado exclui o efeito de linearização dos aluguéis.

A receita líquida alcançou R$ 302,6 milhões, aumento de 19,3%.

A receita da companhia com o aluguel mínimo dos lojistas foi a R$ 202,2 milhões, avanço de 14%, enquanto a de estacionamentos chegou a R$ 50,8 milhões, aumento de 16,5%.

Considerando apenas as operações de varejo, com o marketplace 365 e a rede i-Retail, a companhia apresentou receita de R$ 39,5 milhões, avanço de 22,1%.

Operacional

As vendas totais nos shoppings da Iguatemi foram de R$ 4,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

As vendas no quesito mesmas lojas aumentaram 6,5%. Por sua vez, os aluguéis nas mesmas lojas subiram 10,5%.

Os empreendimentos da Iguatemi encerraram o trimestre com uma taxa de ocupação média de 92,4%, leve redução de 0,2 ponto porcentual. Por outro lado, a companhia teve um recorde de assinaturas de novos contratos com lojistas, totalizando 151, sendo 70 apenas em junho – o que representa uma tendência positiva para a ocupação, na visão da Iguatemi.

A inadimplência líquida para o período foi de apenas 0,1%, favorecida tanto pela recuperação dos títulos vencidos no começo do ano como pela manutenção do baixo nível de inadimplência dos lojistas ativo.

Os resultados da Iguatemi (BOV:IGTI11) referente suas operações do segundo trimestre de 2023 foram divulgados no dia 01/08/2023.

Teleconferência

O comando da Iguatemi disse nesta manhã, em teleconferência de resultados com analistas, que o mês de julho teve ritmo de expansão de vendas acima do verificado no segundo trimestre. Segundo Cristina Betts, presidente da empresa, a melhora ocorreu de forma mais difusa.

“O Dia das Mães foi bom, junho melhor e julho, ainda melhor. Isso foi fortemente ajudado pela safra de eventos nos shoppings. Mas não foi um shopping que carregou tudo, e não foi uma categoria. Na pandemia, eram mais marcas internacionais, mas acho que agora todo mundo [está] ‘perfomando’ bem”, disse ela.

Em julho, a Iguatemi alcançou um marco significativo, fechando 40 contratos de locação, o maior número já registrado pela empresa em um único mês, conforme declarado pelo diretor financeiro, Guido Oliveira. Além disso, a circulação de carros nos shoppings também aumentou no mesmo período, sinalizando um terceiro trimestre promissor.

Olhando para o futuro, a empresa planeja uma nova expansão para o ano de 2024, abrangendo tanto o Iguatemi São Paulo quanto o Iguatemi de Brasília. Essas perspectivas indicam um otimismo contínuo e uma projeção de crescimento para a Iguatemi no cenário varejista.

“A cura de todos os males da nossa indústria é a venda”, afirmou Cristina Betts, CEO da Iguatemi em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre. “Quando tem vendas boas, os lojistas ficam nos shoppings, a gente tira os descontos e aumenta o aluguel de novos entrantes”, complementou, destacando que os patamares de cobrança foram ainda melhores do que os registrados antes da pandemia.

A administradora de shopping centers assinou 151 contratos comerciais assinados no segundo trimestre. “A gente vem em uma aceleração da curva comercial, isso obviamente vai ter reflexo na ocupação dos trimestres seguintes”, informou a CEO da companhia.

A expectativa é que a taxa de ocupação do shopping chegue a 95% até o final do ano.

“Mas todos os contratos que assinamos agora, a vigência começa no final do terceiro trimestre ou no quarto tri”, explicou Guido Oliveira, CFO da Iguatemi. Só aí deve haver melhor no aluguel por conta de novas locações, o que ajudará a reduzir os custos relacionados a áreas vagas.

“A gente vem em uma aceleração da curva comercial. Isso, obviamente, vai ter reflexo na ocupação dos trimestres seguintes”, disse Cristina Betts, CEO da empresa. A taxa de ocupação da Iguatemi sofreu uma ligeira contração no período e se manteve no patamar de 92%.

Segundo Guido Oliveira, o tema ainda é incipiente. “Conseguimos manter toda a atividade imobiliária no regime especial de tributação”, afirmou o CFO.

VISÃO DO MERCADO

Os resultados da administradora de shopping centers Iguatemi no segundo trimestre de 2023 foram bem avaliados pelos analistas, que estavam cautelosos em relação aos números. Ainda assim, não conseguem dar impulso aos ativos da companhia na Bolsa, em mais um dia de baixa para o Ibovespa.

Às 14h13 (horário de Brasília), as units da empresa operavam praticamente estáveis, com queda de 0,1%, a R$ 22,39.

Bank of America

O Bank of America destacou a performance de vendas como as melhores do setor até agora e observa que os números de julho continuam encorajadores. Após a divulgação do balanço, o BofA reiterou recomendação de compra para IGTI11 e preço-alvo de R$ 31.

Bradesco BBI

O Bradesco BBI manteve recomendação outperform, equivalente à compra, para as units e preço-alvo de R$ 30. Os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee afirmam que resultados positivos já eram esperados mas destacam que os números superaram as estimativas da casa. Eles observam que o crescimento de 10,5% do indicador aluguel mesmas lojas superou o da Multiplan (de 9,4%).

Para o BBI, a taxa de ocupação foi o ponto negativo, recuando ligeiramente para 92,4%, o nível mais baixo nos últimos 12 meses. “No entanto, o forte crescimento das receitas [de 19% ano a ano], mesmo com uma taxa de ocupação estável, sugere que o Iguatemi vai conseguir com o guidance para o ano de 2023″, diz o relatório da casa. Os analistas avaliam que a empresa possui um pipeline comercial decente, que deve reduzir áreas vagas nos próximos trimestres.

Credit Suisse

O Credit Suisse diz que manter uma visão construtiva sobre a empresa após a divulgação dos resultados. O banco avalia que a Iguatemi conseguiu obter melhoras consideráveis em vendas e outras métricas operacionais. “Ainda que os números tenham sido claramente fortes, vemos os resultados em linha com as expectativas”, escreveram os analistas Pedro Hajnal e Vanessa Quiroga.

No setor de shoppings, o Credit tem preferência por Aliansce Sonae (ALSO3), levando em conta que a ação está mais descontada. Ainda assim, tem recomendação outperform para IGTI11 com preço-alvo de R$ 23.

Itaú BBA

O Itaú BBA destacou o crescimento de 14% nas receitas com aluguéis e o fluxo de caixa proveniente das operações (FFO), que avançou mais de 53%, para R$ 128,9 milhões. A casa também tem recomendação outperform para o ativo e preço-alvo de R$ 24.

XP Investimentos

A XP aponta ainda que o crescimento de 11,3% das vendas dos shoppings da Iguatemi em junho elevam as expectativas de um desempenho sólido agora no terceiro trimestre. Quanto à taxa de ocupação, a casa também vê uma melhor perspectiva para a segunda metade do ano, já que houve um maior número de contratos assinados no trimestre passado.

A administradora de shopping centers assinou 151 contratos comerciais assinados no segundo trimestre. “A gente vem em uma aceleração da curva comercial, isso obviamente vai ter reflexo na ocupação dos trimestres seguintes”, informou a CEO da companhia.

A expectativa é que a taxa de ocupação do shopping chegue a 95% até o final do ano. “Mas todos os contratos que assinamos agora, a vigência começa no final do terceiro trimestre ou no quarto tri”, explicou Guido Oliveira, CFO da Iguatemi. Só aí deve haver melhor no aluguel por conta de novas locações, o que ajudará a reduzir os custos relacionados a áreas vagas.

Ygor Altero, XP, avalia que os custos de ocupação se mantiveram estáveis no segundo trimestre, “o que consideramos níveis saudáveis em comparação com os pares do setor”.

A casa reiterou a recomendação de compra para IGTI11, com preço-alvo de R$ 28.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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