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Caged: Brasil abre mais de 220 mil vagas com carteira em agosto

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O mercado de trabalho brasileiro registrou abertura líquida de 220,844 mil vagas com carteira assinada em agosto. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado de agosto ficou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida líquido de 171,1 mil vagas.

As projeções, todas positivas, iam de 137 mil a 209 mil.

Foram registradas 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos noaquelemês.

O resultado líquido foi pior do que o de agosto de 2022, quando houve a abertura de 288,096 mil vagas.

No acumulado do ano até agosto, foi registada a abertura líquida de 1.388.062 vagas.

Os cinco setores da economia tiveram abertura líquida de postos formais de trabalho em agosto: serviços (114.439); agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5.126); indústria geral (31.086); construção (28.359); e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (41.843).

No ano, houve abertura líquida em serviços (777.130); construção (222.925); indústria geral (187.573); e agropecuária (105.422). Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas teve abertura líquida de 101.032 vagas.

As cinco regiões do país também apresentaram abertura líquida de vagas formais de trabalho em agosto: Sudeste (100.006), Sul (22.831), Centro-Oeste (17.877), Nordeste (63.774) e Norte (17.852).

No ano, as cinco regiões também alcançaram abertura líquida de vagas: Sudeste (695.194), Sul (214.858), Centro-Oeste (180.724), Nordeste (196.806) e Norte (96.245).

Salário médio

O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.037,90 em agosto, conforme divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, estava em R$ 2.036,63.

Trabalhos não típicos

O Brasil gerou em agosto 47.213 novos postos líquidos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O número foi resultado de 297.561 admissões e 250.348 desligamentos.

Até 2022, o governo federal divulgava de maneira mais detalhada algumas dessas modalidades, como trabalho intermitente e temporário, que foram criadas pela reforma trabalhista. Neste ano, o governo federal consolidou todos os dados em uma única categoria de “regimes não típicos”.

XP estima em 2,8% crescimento do PIB em 2023

A XP Macro Watch estima ligeira queda de 0,1% no 3° trimestre em comparação ao trimestre anterior. Segundo o economista Rodolfo Margato, a atividade doméstica vem desacelerando nos últimos meses, todavia a um ritmo mais suave do que o inicialmente estimado. A projeção da XP é de crescimento de 2,8% do PIB do Brasil em 2023 e 1,5% em 2024.

Isso porque a geração de empregos formais surpreende para cima em agosto, impulsionada pelo setor de serviços. Ontem o relatório do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) registrou criação líquida de 220,8 mil empregos formais em agosto, acima da nossa expectativa e do consenso de mercado.

Em linhas gerais, o emprego formal continua sólido, reforçando o cenário de resiliência da atividade doméstica. Em relação ao saldo acumulado em 12 meses, houve redução de 1,57 milhão em julho para 1,50 milhão em agosto. Projetamos geração líquida de 1,40 milhão de empregos em 2023, após 2,015 milhões em 2022, diz a XP.

As admissões totais cresceram 1,1% em agosto ante julho, totalizando 1,96 milhão (mantendo-se em níveis historicamente altos). Em média, o aumento mensal das contratações foi de 1,3% entre janeiro e agosto, embora com flutuações significativas na margem. Os desligamentos totais subiram 1,0% em agosto vs. julho, atingindo 1,85 milhão. Este resultado representou a segunda alta mensal consecutiva.

As atividades de serviços foram protagonistas (mais uma vez). A criação líquida de empregos formais no setor terciário intensivo em mão de obra avançou para 66 mil em agosto, em comparação a 58 mil em julho.

Margato destaca a categoria de Atividades Administrativas e Serviços Complementares (aceleração de 19 mil em julho para 25 mil em agosto). O saldo de ocupações no Comércio também melhorou na comparação mensal, ainda que moderadamente (de 22 mil para 25 mil). Além disso, a adição líquida de vagas na Construção Civil ficou praticamente estável (de 11 mil para 13 mil), enquanto a Indústria de Transformação registrou leve queda na margem (-2 mil em agosto, após 4 mil em julho).

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