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Casas Bahia: Citi ajusta para baixo o objetivo de preço para as ações da empresa varejista em quase 70%

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Após uma reunião com os novos gestores do grupo Casas Bahia, o Citi ajustou para baixo o objetivo de preço para as ações da empresa varejista em quase 70%, reduzindo de R$ 2,30 para R$ 0,70 (ainda representando um potencial de crescimento de 15% em relação ao fechamento de quarta-feira). A recomendação permanece neutra, com um perfil de risco considerado alto.

Os especialistas do banco observaram que a empresa está retomando uma abordagem mais simplificada, porém, desafios macroeconômicos persistentes continuam a afetar suas operações.

Durante o encontro, o Citi se reuniu com o CEO Renato Franklin, o CFO Elcio Ito e Sergio Leme, responsável pelas áreas de Cadeia de Suprimentos, Relações com Investidores, Comunicações e ESG do grupo, para discutir estratégias e alocação de capital após o follow-on de R$ 623 milhões (preços definidos em 14 de setembro).

Segundo os analistas, a administração apresentou uma estratégia coerente e bem fundamentada, destacando suas prioridades a curto e médio prazo, que incluem o controle de contingências trabalhistas e a otimização de despesas de vendas e administrativas (SG&A).

O objetivo é aumentar a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização sobre a receita) sem depender de uma recuperação significativa na receita. Além disso, a gestão está planejando a criação de um fundo baseado em recebíveis (FIDC) para assegurar opções de financiamento alternativas para o crédito ao consumidor.

Em suma, o Grupo Casas Bahia (BOV:BHIA3) está planejando operar com uma disciplina de capital rigorosa, considerando a lenta demanda por produtos eletrônicos, de acordo com a equipe de análise.

Os analistas do Citi acreditam que essa abordagem é provavelmente a mais adequada para as atuais condições do mercado. No entanto, eles alertam que o processo de recuperação será gradual e a visibilidade em relação à recuperação do setor e dos lucros permanecerá limitada, mantendo assim a recomendação neutra com risco elevado.

A administração da empresa indicou uma maior concentração na principal categoria de produtos. No que diz respeito às operações online, a gestão revelou que o foco do negócio próprio (1P) é fortalecer sua presença na categoria principal de eletrônicos de consumo, como smartphones, TVs e eletrodomésticos, enquanto reduz a escala do marketplace (3P).

“Categorias não lucrativas no modelo de negócios próprio serão operadas por meio de um negócio de marketplace complementar – e entendemos que a empresa continuará a investir de forma limitada em tecnologia”, afirmaram.

Em termos de operações físicas, a Casas Bahia pretende continuar a ajustar seu portfólio, fechando cerca de 40 lojas em 2023. Ao mesmo tempo, a empresa está trabalhando para fortalecer ainda mais sua relação com fornecedores em categorias-chave, como eletrônicos e eletrodomésticos, o que os analistas consideram fundamental para garantir os planos de rentabilidade a longo prazo.

O Citi revisou suas projeções de receita líquida consolidada para a empresa, reduzindo em 5,5% em 2023, 7,2% em 2024 e 8,6% em 2025, refletindo uma visão mais conservadora para os produtos eletrônicos e a estratégia da empresa de priorizar os resultados em detrimento do crescimento.

Os analistas também diminuíram suas estimativas de margem Ebitda em 300 pontos-base, 29 pontos-base e 15 pontos-base para 2023, 2024 e 2025, respectivamente, para refletir a natural desalavancagem operacional. No entanto, eles esperam economias anuais de cerca de R$ 370 milhões em despesas gerais e administrativas até 2024.

“Prevemos agora um prejuízo líquido em 2024, com expectativas de lucro apenas em 2025.”

A redução no objetivo de preço levou em consideração a diluição das ações após o follow-on. “Além disso, aumentamos a premissa de custo de capital próprio em 80 pontos base, para 14,8%, para refletir um aumento no risco”, destacaram.

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